E
scrito por Marven Franklin Junior
O TEMOR QUE MORA EM MIM
há um temor em mim — assombrador/voraz/metódico —
daqueles que a tirania receia
ao constatar a ternura máximo
dos altruístas
há um temor constante em minh ‘alma
o mesmo temor que esmaece os turvos tsunamis
quando estes se deparam com estonteantes
auroras boreais no extremo norte
há um temor acochado em mim — incrustrado/ extenuante/ aborrecível —
similar ao que enregela o semblante do verdugo
ao se ver frente a frente
com a expressão apavorada do inocente
oh! um temor surreal/tosco/extasiante
análogo ao que os moços combatentes norte-americanos experimentaram
ao se confrontar com os vietnamitas
em apavorantes pelejas de trincheiras
há sim um temor que mora em mim
o temor de quem elege o amor como religião
em detrimento a fé mercantil dos hipócritas
há um temor em mim — pujante/bélico/carnívoro —
o mesmo temor que quintana pressentiu
ao topar com os modos titânicos da solidão
oh, sim! o mesmo temor de edvard munch
que originou the scream
num final de tarde assombrador em oslo
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Fotografia: "The music is over" (338) • 2005
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Da poetisa-escritora Drª. Bernardete Cavalcanti

Sobre o autor
Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...
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