ALGUÉM
HÁ-DE PAGAR!
Foram mais os continentais do que
madeirenses que passaram pela ilha Terceira na qualidade de jogadores de
futebol. De madeirenses, algumas figuras carismáticas que acabaram por
permanecer na ilha, um deles o Jesus, nacionalista de gema (Nacional da Madeira)
e que representou o União Praiense se a memória não me atraiçoa. Se foi
atraiçoada, paciência, visto que reconheço
o fato de não estar isento de
omissões. Muito faço escrevendo tudo de memória. Tudo ou quase tudo... O Jesus
era, na verdade, um cidadão que revelava enorme respeito por todos aqueles que
o rodeavam e, dentro das quatro linhas, sempre teve uma conduta exemplar.
Outros madeirenses que o futebol terceirense contou: Basílio e José Mendonça ao
serviço do Lusitânia. Basílio regressou à sua ilha, ao invés do Mendonça que
terminou a sua carreira no Marítimo do Corpo Santo e que, também, foi muito
prestativo em termos musicais, fazendo parte do célebre Conjunto Insular. Ele
na bateria e Arlindo Nascimento no órgão (... e piano), uma dupla famosa, para
além dos outros elementos do grupo, creio que o Juvenal Medeiros (RIP) e o
Fernando Costa, atualmente no Canadá. Se estou errado, façam o favor, via email
(jornalistaalves@hotmail.com) de me informar porque não tenho (nunca tive) pejo
em remediar o meu erro. Se tal aconteceu...
Mais um madeirense, este de se lhe tirar-o-chapéu, o inconfundível Eusébio que,
durante algumas épocas, foi figura de destaque no União Desportiva Praiense.
Eusébio que trabalhou no NCO Clube da Base Americana das Lajes e que, mais
tarde, emigrou para os Estados Unidos, radicando-se em Lowell. Eusébio que
ainda ficou mais famoso com a célebre frase “alguém há-de pagar”. Uma frase que
se tornou rotineira quando o Eusébio aparecia. Digamos, sem pontinha de
exagero, uma figuraça, mas uma figuraça (termo muito aplicado pelos
brasileiros) muito querida pelos seus amigos e conhecidos.
Numa das minhas viagens aos Estados Unidos, óbvio (...) que encontrei o
Eusébio, creio que nos “Vermelhos” de Loweel. Se não foi nos “Vermelhos” foi
nos “Azuis”. A distância entre as duas sedes era curta. A certeza, e que não
esqueço, é que lá encontrei o Eusébio e, de imediato, veio a famigerada frase:
“alguém há-de pagar”. Mas manda a verdade dizer que foi ele que pagou uma beer
para o seu amigo jornalista. Hoje por onde andará o Eusébio? Continua em
Loweel? Depois saberei a resposta, através dos meus conterrâneos-amigos que por
lá andam, alguns deles regularmente presentes no facebook.
De madeirenses, e para encerrar, o Virgílio Silva que foi presidente do Praiense
e que, numa das minhas viagens aos Estados Unidos, encontrei-o, estava eu na
companhia do Ildeberto Alves e do antigo jogador do Lusitânia, Jorge da Rosa
Faria e Silva. Depois, nós os quatros, para mantermos a escrita em dia, fomos
até a uma restaurante em Boston. Os bons-velhos-tempos das viagens aos Estados
Unidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário