O “eterno suplente”
Sempre foi bom rapazinho. O seu falecido pai já dizia o
mesmo e eu sempre assinava por baixo quando essa revelação era feita. Numa das
várias equipas do Lusitânia que treinei, o rapazinho, que foi batizado por
Fernando Fausto
Cristóvam, apareceu por lá e acabou por fazer parte dos vinte
selecionados (por aí...). Tinha preferência por ser extremo-direito, mas, nesse
lugar, existiam outros com mais capacidades que, ipso facto, não lhe davam
oportunidades. Ele sempre espreitava essa chance, ora por castigo de um colega ora
por lesão. Mas nada disso aconteceu e o bom rapazinho, filho do saudoso amigo
Fausto Cristóvam, não passou do “eterno suplente”. Para ele, quiçá, uma
meia-satisfação fazer sempre parte do lote dos desaseis convocados. E, por norma, ficava com a
camisa-16.
Acresce que, hoje, o bom rapazinho é administrador-editor da
Ratel Web Rádio, a rádio que ele próprio lançou. E em termos de rádio,
inclusive quando passou pela Rádio Horizonte Açores, nunca foi o “eterno
suplente”. E nunca será pelos seus vastos conhecimentos.
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