Recordando uma inolvidável viagem
22 de Novembro de 2013
No ano de 2000, e naquela que foi a nossa última viagem aos
Estados Unidos no que concerne a reportagens, fizemos a cobertura da Maratona
de NY, acompanhando o atleta terceirense Jorge Monjardino, que anteriormente já
havia participado na competição, tendo, desta vez, se cotado como o melhor
atleta português em termos classificativos.
Eu e o Jorge Monjardino, conforme já referi em outros artigos escritos
(matérias para os brasileiros), contamos com o grande apoio do Luís Henrique
Pimpão e do Paulo Fonseca, vulgarmente conhecido pelo “Pira”, alcunha herdado
do falecido pai. Curiosamente, na primeira vez que fui aos Estados Unidos,
remonta ao ano de 1977, nos três dias em que estive em NY também foi preciosa
(e de que maneira!) a presença do Luís Henrique Pimpão e do falecido Jorge
Leandro.
Retornando à Maratona de NY, sempre com grande participação de atletas de
vários países, nunca passou pela cabeça de ninguém que acontecesse algum ato de
terrorismo. No dia anterior à prova, o encontro da amizade entre todos, com uma
marcha lenta que saiu em frente do edifício das Nações Unidas, ocorreu sem
qualquer problema. Uma manifestação pacifica e de transbordante alegria entre
vários povos e etnias. Claro que, passado algum tempo, o pior estava para vir,
com os americanos a sofrerem um rude golpe no 11 de setembro de 2001, com o
ataque terrorista às torres gémeas e à Casa Branca. Um triste acontecimento que
ceifou um assustador número de vidas.
E como tudo isto já não bastasse, anos volvidos foi a vez de, na Maratona de
Boston, a mais antiga competição pedestre, acontecer mais um ataque de
autêntico terrorismo, matando pessoas e ferindo um elevado número, quer de
participantes quer de espectadores que se encontravam perto do local de onde
rebentaram as bombas sinistras, deixando em polvorosa a organização, atletas e
espectadores. É caso para se perguntar: e que mais vai acontecer aos
norte-americanos? Uma coisa é certa: não se poderá dizer que os
norte-americanos vivem num total sossego. Aliás, nunca foi assim, mas agora
está muito pior, E sempre pensamos nos nossos emigrantes, sobretudo aqueles que
saíram das nossas ilhas para o país do dólar.
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