
SÁBADO
O dia entrega-se fatigado
Aos braços da tarde
Para casa
Num andar de chove-não-molha
Caminham
Aqueles
jovens...
Estes só apertam o passo
Quando olham no relógio
E veem despertar no coração
A namorada que nada agrada
Atrasar para o cinema
Cansados
Quem?
Nesta idade de estiagem
Os até então
“chove-não-molha”
Esticam
Regados pelos sonhos e
O ritual do amor...
E haja
Jasmineiro em flor
Para furtar-lhe uma...
Para a amada.
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