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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira


Eu Vou Ali e Volto Já

 Sou vidrado num pagode e quando feito com harmonia eu passo todo tempo tocando meu cavaco. E, nisto eu vou bem, no sapatinho para de forma alguma errar. E fico naquela de maior cuidado e muita atenção, no entanto diz Diogo, que a vida é uma missão, e, o Zeca, aproveita e segue o refrão, e dá a dica e diz que brincadeira tem hora. Cara, eu pego a deixa dos dois, e de improviso faço a minha parte como que fosse caco, sabendo que os dois estão cobertos de razão. A vida não é brincadeira, e essa missão não é para menos e, olha enquanto deixo a vida me levar nessa brincadeira, eu vou ali e volto já.
E dou minhas alfinetadas. Gosto dela não nego, o olhar de quem ama tá expresso, e é aí meu amigo que o bem vence o mal. Eu amo amigo, o que faço, e se ajudo com isto , agradeço ao Pai. Nem todo artista gosta de estender a mão ao próximo, e isto vemos nas letras do nosso samba. Eu amo estar ao lado das loiras, seja ela quem ao meu lado estiver. Tanto que eu me sinto livre. E se eu quiser, eu bebo, e se eu quiser eu fumo, agora tem gente que vive de barriga cheia, e passa o dia todo reclamando. Devia pensar melhor meu caro. A vida também é uma grande roda viva que gira em torno deste mundo.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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