O "CORO DOS HEBREUS"
Se há música que transmite um enorme sentimentalismo, o “Coro dos Hebreus” está numa posição cimeira, ou seja, no patamar superior. Desde muito novo que ouço o “Coro dos Hebreus” e vem sempre uma lágrima a percorrer o meu rosto. Recordo que, em 1964, com alguns colegas que comigo estavam na recruta no BII7 (Fernando Valentim, Eduardo Silveira e outros), fomos a São Sebastião comer uns chicharros feitos pela mãe do 472 (não sei onde ele se encontra atualmente) e este malando, por ocasião do repasto, no seu gira-discos (como se dizia na altura) colocou exatamente um 45 rotações com o “Coro dos Hebreus”. Depois, perante a surpresa dos meus companheiros militares, pediu reprise ao 472 (número que lhe coube na recruta).
Hoje e sempre que posso, através do You Tube, ouço o “Coro dos Hebreus”. Mas, claro está, veio outra surpresa o facto de, agora, face a esta epidemia, se ouvir muito mas redes sociais e em algumas rádios, o “Coro dos Hebreus”. Finalmente, muita gente passou a ter uma noção de uma música que, nos longínquos anos, serviu de meditação, isto é, outro vírus chamado GUERRA. E quantos Hebreus foram assassinados? Nessa altura, não havia máquinas calculadoras nem computadores para acompanharem tamanha chacina.
E termino, entrando no You Tube à procura do “Coro dos Hebreus”.
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