Flor delfino
Me desperta
E não contenho
Ali
Paro para admirá-la
Num vaso branco
A despertar
Graciosa azul
Vivaz
Faço-lhe carinho
Ela parece sorrir
A flor delfino
Exibe o azul do céu
Olhando-a rebroto
Nas suas airosas pupilas azuis
Vejo-me renascer.
Alma em chama
Sol escaldante no imenso deserto...
Areal de fogo a sumir de vista
Abrasar de pés
Sede e temporal
Camelos e escaninhos
O toque do vento
Abanar lenços...
Beleza bruta esmiuçada nas ocultas paisagens
Nuas...
A encantar o olhar divinizado
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