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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Da raiz da memória




Sempre às segundas-feiras que o Faria me aturava, para mais que o José Daniel Macide tinha que entrar no trabalho às 9 horas., Eu no emprego (Junta Geral), não tinha o problema de chegar um pouco mais tarde, até porque o meu querido amigo Florival Bettencourt Sancho (RIP) não era pessoa para criar
problemas nesse sentido, antes pelo contrário, colaborava sempre. Como o Faria era o chefe da oficina e paginador (no tempo do chumbo, claro), sempre evitávamos que os originais fossem parar às mãos do Liberal, visto que às segundas-feiras "el cubanito" ainda estava de ressaca do fim-de-semana. Elvino Lourenço e Francisco Soares esses sim transmitiam mais confiança.
Adorava quando o Faria me dizia, em tom de brincadeira, "o senhor Carlos hoje está muito chatinho. Tenha calma, vai sair tudo como o senhor deseja". Na verdade, o Faria também sabia que, NO MUNDO DA BOLA, tinha muitos leitores e consequentemente o jornal era beneficiado.
Manuel Faria já não me apanhou como coordenador, mas dele no jornal sempre se falava, tratando-se de um profissional muito responsável e com grande visão no que respeitava à paginação. Que descanse em paz.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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