
O retorno dos "guerreiros" do Canto da Caixa
Desde que o grupo se aglomerou em frente à fachada da Caixa Geral dos Depósitos – por ambos os lados, isto é, Rua Direita e Rua da Sé -, começou o passa-palavra e esse mesmo grupo foi engordando, como sói dizer-se na gíria popular. Umas vezes para amenas cavaqueiras e a preparação de uma futura
noitada, outras (quiçá as mais frequentes) para uma “custodice”, sobretudo as meninas que saiam do Liceu e desciam a Ladeira de São Francisco, já que do outro lado passavam mais distantes as mocinhas que estudavam na Escola Industrial, conhecida por “Escola Madeira Pinto”. Óbvio que do grupo muitos rumaram para os Estados Unidos e Canadá e outros, infelizmente, já lá estão no “outro lado da vida” à nossa espera.
Mas o mais interessante de tudo isto é que, após um tempinho de pausa, os “guerreiros” do Canto da Caixa retornaram, agora com mais elementos que, na circunstância, preencheram lacunas pelos motivos que acima apontamos. Mas há que dizer que ainda existem muitos da primeira hora, ou seja, do início deste já famoso grupo que agora se firma mais pelas grandes jantaradas. Esta coisa de encostar a bunda (termo brasileiro) às paredes da Caixa Geral dos Depósitos já passou à história, exceto nas fotos da praxe, como tem acontecido em relação aos últimos encontros com paragem obrigatória junto à fachada principal da CGD para, depois, seguir com destino ao restaurante escolhido, ultimamente o Isaias no Corpo Santo. E o mais curioso é que agora o grupo ficou conhecido no exterior por via das fotos e filmagens postadas no facebook. E o mais curioso ainda é que, para o efeito, o Grupo Canto da Caixa já dispõe de um “cineasta” de gabarito, com as iniciais JFPCC, ou então se preferirem o apelido, o nosso bem conhecido e divertido “falicas” que vai a todas e nos delicia com interessantes peripécias dos encontros, o que para nós, que já fizemos parte do grupo e estamos longe, se traduzem num “aliviar de alma”, visto que, da “santa terrinha”, a saudade bate forte pelos amigos, inclusive os do Canto da Caixa com quem tive o privilégio de, em Dezembro do ano findo, ter convivido, numa noite inolvidável, não faltando um fadinho para animar a malta ou então para deitar uma lágrima, como foi o meu caso. Aqui o meu agradecimento público à rapaziada que mantém bem acesa a chama dos convívios do pessoal que formou esse magnífico grupo a que deram o nome de Canto da Caixa. E mais: continuem a chamar ao seio, em jeito de homenagem, os amigos que se deslocam dos Estados Unidos e Canadá de férias, ao cabo matando saudades da terra e fundamentalmente dos amigos que estão ainda na ilha Terceira de Jesus Cristo. E mais: não deixem de convidar o Padre Francisco Dolores porque ele é um cara legal e todos ficam abençoados coma sua presença. Amém!
NOTA FINAL – Com tanta publicidade à Caixa, escrita e por imagens, já era altura da CGD pagar um jantarão a esta rapaziada. Por certo que não passaria para uma situação de falência. Dois mil euros estão de bom tamanho, como dizem os brasileiros.
Do Azores Digital – Um astrólogo “cá da gente’
Não entro nessa de rivalidades entre Terceira e São Miguel. Todos sabem que sou terceirense. Muitos sabem, também, que, em 1991 e 1992, estive em São Miguel a liderar um projeto, concretamente o bi-semanário Jornal do Desporto, da então empresa Impraçor que, hoje, tem outro nome. E tenho que confessar que, inicialmente, estava receoso. Um terceirense liderar um projeto em São Miguel? Sim foi isso mesmo, mas com muito carinho de todos aqueles que comigo trabalharam e que, manda a verdade dizer, não foram poucos. E o almoço de despedida de que fui alvo corrobou toda essa amizade pela minha pessoa.
De São Miguel para o Canadá com o estatuto de emigrante, partiu Luís Moniz. Óbvio que, tal como muitos outros açorianos, com o objetivo de melhores condições de vida. Aliás, já é enorme a comunidade açoriana na Diáspora. Um fato indementível.
Irmão do meu estimado amigo Fernando Moniz, o Luís é, atualmente, um astrólogo de reconhecidos méritos. Um dia pedi-lhe para revelar a astrologia do rei Roberto Carlos e a resposta foi esta: “meu caro amigo, com imenso prazer”. E não foi preciso esperar muito tempo para receber o desejado trabalho que, inclusive, já republiquei.
Luíz Moniz foi o primeiro astrólogo a participar nas Peregrinações Quaresmais de São Miguel (Açores). Formou-se em astrologia em 2002 e todos os meses elabora o Mapa Astral de uma figura pública e também a faz chegar aos leitores da Revista Açorianíssima. De resto, uma notável colaboração em revistas e jornais dos Açores, não esquecendo a sua voz na Rádio Atlântida, a rádio onde brilha a sua sobrinha Graça Moniz, casada com esse “monstro” da comunicação o nosso bom amigo Rui Almeida.
Luís Moniz é, pois, um astrólogo “cá da gente” e, pelo que se conhece, com o estatuto de internacional. Um homem com grande fé em Deus e que faz parte dos romeiros da Ilha de São Miguel e não só.
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