CIDAH VIANA – Atriz de créditos firmados
EU AMO ROBERTO CARLOS!
Por: Carlos Alberto Alves
Cidah Viana é considerada uma das
mais consagradas atrizes de Divinópolis – e não só -. Tivemos a oportunidade de
conhecê-la pessoalmente aquando de uma passagem pela sua cidade. Revelou-se
sempre uma pessoa afável e aberta ao diálogo, como é seu timbre, segundo nos
disse alguém que conhece bem de perto Cidah Viana.
Sempre ambicionou ser atriz ou,
antes, tinha outro objetivo?
CV - Sempre! Já nasci artista.
Com que idade começou a desenvolver
esta sua atividade?
CV - Desde criança escrevia textos,
furava os cobertores de minha mãe para virar cortinas e apresentava para os
meninos da nossa rua e para a família no dia dos pais e dia das mães. Os saltos
dos sapatos eram feitos com rolhas de cortiça pregadas a prego nos chinelos de
borracha. Os cabelos, enormes, feitos com tiras de jornal. Uma pobreza danada,
mas o brilho nos olhos, a emoção e o encantamento, não perdiam em nada
comparado aos grandes palcos que apresento hoje.
Esta sua opção foi bem aceita pelos
familiares mais próximos?
CV - Sim. Todos sabiam que a arte
estava em mim. Só o meu padrinho de batismo, Padre Viegas, é que dizia para a
minha mãe dar um jeito de me fazer mudar de ideia, pois "teatro é coisa de
prostituta", dizia ele. Naquela época o preconceito era muito grande.
Quando tinha 16 anos, minha mãe me perguntou se eu queria ir pra São Paulo para
estudar Artes Cênicas, disse que ia comigo, arranjaria uma pensão pra eu morar
e depois voltava e "você se vira", ela disse. Só que eu estava namorando
e o coração ficou muito apertado, preferi ficar em Pará de Minas/MG mesmo. Na
minha cidade não tinha curso de teatro e eu adiei o sonho de ser atriz até me
descasar pela segunda vez, quando resolvi casar com o teatro. Aos 38 anos,
separada e com três filhas, entrei no meu primeiro curso de teatro. Que
felicidade! Hoje, aos 53 anos tenho em meu currículo 72 atuações e 38 direções,
muitas delas texto de minha autoria costurando poesias dos meus queridos
imortais da Academia Divinopolitana de Letras.
Que tipo de teatro gosta mais de
representar?
CV - Adoro poesia, portanto prefiro
os clássicos. Dizem que eu sou comediante, eu particularmente não acho graça em
nada que eu faço, mas o povo gosta muito de comédia e eu me entrego tão
intensamente ao personagem que posso dizer que gosto de todo tipo de
representação: drama, tragédia, comédia e clássicos. O palco para mim é um
Santuário!
Nunca esboçou uma tentativa para participar numa novela, ao lado de outros consagrados artistas?
Nunca esboçou uma tentativa para participar numa novela, ao lado de outros consagrados artistas?
CV - Nunca. Sempre tenho comigo que o
que é da gente vem na mão. Também, ficar longe de três filhas adolescentes
seria impossível. Só agora que todas se casaram, posso me dar ao luxo de deixar
o vento me levar. Foi onde aceitei o convite de produtores de BH para integrar o
elenco de duas peças na capital: "Velório à Brasileira" e
"Cuidado, o diabo também faz milagre". "Velório..." me
rendeu a indicação ao prémio Usimias/Sinparc de melhor atriz coadjuvante em
2010.
Inquestionavelmente, o Brasil é um
viveiro de atores. Contudo, e numa perspectiva futura, considera que esse mesmo
manancial nunca se esgotará?
CV - Nunca se esgotará! Prova disso é
que a cada ano cresce o número de alunos do curso de teatro. Este ano, por
exemplo, a procura foi maior do que a capacidade que nossa escola tem de
atender. Ficaram na "fila de espera" para o próximo curso. E isto a
nível de Divinópolis/MG, imagina o deve acontecer nos grandes centros como BH,
RJ e SP? Descobrem-se novos talentos a cada dia.
Hoje, nas novelas, por exemplo, já se
constata a presença de jovens atores. Para o efeito, e dentro do teor da
questão anterior, é um bom pronuncio?
CV - É um excelente pronuncio. O
glamour atiça o desejo de jovens atores e aumentando as possibilidades,
consequentemente aumenta a procura por profissionalização. Uma vez estudando
teatro, a paixão pela arte, pela literatura toma conta dos alunos/atores que
darão uma nova direção para suas vidas.
O teatro, seja qual for a sua especialidade, tem aderência em Divinópolis?
CV - Muita. Já ouvi em BH que
Divinópolis tem a plateia mais exigente de Minas, rs. Claro, gostamos de coisa
boa! Temos apenas um teatro na cidade e já conquistamos uma plateia de casa
cheia em todas as apresentações.
Sabendo-se que você anda sempre num
lá-e-cá, ou seja, entre Divinópolis e Belo Horizonte, em termos de público
presente há diferença, para melhor, óbvio, em Belo Horizonte?
CV - Não há diferença. Graças a Deus,
o público comparece nas duas cidades e sempre com o mesmo carinho.
Sente que o público gosta das suas
atuações?
CV - Sinto sim. Depois do espetáculo
vem abraçar e falar com sinceridade da satisfação. Uma vez, uma mulher, que eu
nem conhecia, me parou na rua e perguntou se podia me dar um abraço. Eu disse:
Claro! E ela me disse: "Você me tirou de uma depressão! Nunca ri tanto em
minha vida!". Este é sem dúvida o nosso maior prémio.
Você participa muito em espetáculos
de beneficência. Sente-se feliz por esta sua doação aos que mais necessitam?
CV - Muito! O palco que eu mais adoro
é o do quarto dos hospitais. É um teatro de improviso, cada quarto é uma cena
diferente, o público (paciente) é quem dá o tom do espetáculo e muitas vezes
sinto que as palavras que saem não são minhas e sim inspiração divina. Às
vezes, quando o paciente está muito ruim, sinto que não vou conseguir arrancar
um sorriso. Nesta hora, fecho os olhos e peço ao Divino Espírito Santo que me
ilumine. E Ele vem, e o sorriso também. Almir Satter diz que "É preciso
paz pra poder sorrir" e se naquele momento difícil o paciente deu nem que
seja um tímido sorriso é sinal que conseguimos levar a paz pra ele. E isto não
tem preço!
E o próximo, com essência natalícia,
já está na forja?
CV - Sim. Já estamos preparando a
peça "Palha Assada" para as apresentações de final de ano em diversas
instituições. Os Doutores Palhaços de Divinópolis estão a todo vapor nesta
fornalha natalícia, rs.
O que pensa sobre o aparecimento da Confraria Cultural Brasil–Portugal, cuja sede, como sabe, é em Divinópolis?
O que pensa sobre o aparecimento da Confraria Cultural Brasil–Portugal, cuja sede, como sabe, é em Divinópolis?
CV - Menino... Quando tomei
conhecimento da Confraria Cultural Brasil- Portugal, achei a coisa mais chick
do mundo, eu ficava imaginando como seria bom estar perto dos portugueses,
dividir culturas... estava tão distante de mim... Quando minha amiga, Marlene
Gandra, me convidou para participar de uma reunião eu disse: Eu posso? Não
acreditei. Foi uma das noites mais lindas que vivi e além de conhecer pessoas
da melhor qualidade ainda tive a honra de declamar dois poemas: "Cinco da
Tarde" de Marlene Gandra (um dos mais pedidos em todos os Saraus que
participo) e "Portugal - Cartão postal do mundo, cá um bocadinho de
saudade" de Fátima Quadros, este último, levou um paciente português,
internado no Hospital do Câncer, às lágrimas de emoção e saudade, pois fala de
várias cidades de Portugal.
Você participa nas conferências
mensais?
CV - Sempre que estou na cidade no
dia da conferência eu vou. Não sei se você sabe, mas meu sonho de consumo é
conhecer Lisboa e em uma das reuniões, Fátima Quadros passou um vídeo mostrando
a minha Lisboa... ai, ai... a emoção foi grande demais, a impressão que tive é
que eu já estive lá. Era tudo tão familiar que eu me teletransportei, rs. No
final do vídeo ainda tinha o meu Roberto Leal, que eu amo, cantando (outro
Roberto na minha vida, rs).
No dia 30 de agosto, recebi o Diploma
de Membro Honorário da Confraria Cultural Brasil Portugal. A felicidade foi tão
grande que eu disse e repito: Só por aquele momento já valeu a pena viver!
Voltando ao panorama teatral. Atores
que, neste seu percurso, a tenham marcado?
CV - São tantos que seria injusto
citar nomes, poderia me esquecer de alguns e me sentiria péssima por isso. Mas,
tem dois que foram muito especiais para mim: Jocimar Rodrigues, que eu
considero o maior ator de Divinópolis e infelizmente não resistiu às
dificuldades financeiras que a vida artística proporciona e mudou de profissão.
Um dó! E o meu atual braço direito Mateus Gustavo, um menino de apenas 19 anos
que já é professor de teatro e assume todos os meus compromissos quando estou
nos palcos de BH, com tamanha dedicação, respeito e comprometimento.
Impressionei-me muito com Fernanda
Montenegro, que tive a honra de fazer com ela um curso de dramaturgia. A
simplicidade, o desprendimento e a capacidade de transformar um texto em
diversas formas, sem mudar uma vírgula, me alertou muito em relação à captação
da essência, respeito e fidelidade ao autor.
Como sabe, o Portal Splish Splash
está ligado ao Rei Roberto Carlos. Pelo que li, a Cidah é uma incondicional fã
do Roberto Carlos?
CV - Incondicional! Tenho todos os
CDs do meu Rei. Roberto Carlos é pura poesia! Eu digo brincando que se um dia
Roberto Carlos me conhecer vai ficar "doido comigo!" Digo brincando,
mas confesso que adoraria se fosse verdade... Roberto Carlos não tem noção de
quantas mulheres ele faz feliz com suas músicas/poesias. Ele conforta, consola,
faz rir, chorar de emoção, decidir, enfim, Roberto Carlos é Tudo!
Você nem imagina como fiquei feliz em
ver minha foto no portal Splish Splash, juntinho com a foto de Roberto Carlos.
Fiquei numa "mitideza"...
Você que está bem pertinho de Roberto
Carlos, me faz um favor? Fala pra ele que eu o amo? Por favor, por favor! Rs.
Já alguma vez assistiu, ao vivo, a algum
show do Rei?
CV- Já sim. No ano passado, minha
filha Mariah Vianna, me deu de presente de aniversário o ingresso do Show de
"50 anos do Rei", lá no Mineirinho em BH. Era um ingresso de plateia
VIP e eu achei que ia ficar bem pertinho dele pra poder pegar a rosa que ele
manda no final. Produzi-me toda, roupa, sapato, bolsa, tudo azul... Chegando
lá, me deparei com uma área enorme de cadeiras na frente da ala VIP. Ainda bem
que eu tinha levado um binóculo e pude chegar bem pertinho dele, apesar dele "ainda"
(rs) não ter me conhecido. O show foi lindo e eu vivi este momento lindo!
Qual seria a sua reação se, por
exemplo, o Rei Roberto Carlos estivesse a assistir a uma peça de teatro por si
protagonizada?
CV- Meu Deus! Eu ganharia o Óscar!
Iria jogar em minha atuação as duas emoções, a de estar no palco e a da
presença do meu ídolo Roberto Carlos. Seria energia positiva demais dentro de
mim, iria dividi-la com a plateia. E será que ele iria ao camarim me beijar
depois? ai, ai... meu sonho!
Normalmente, nas entrevistas e em
muitas outras matérias, o administrador do Portal Siplsh Splash coloca um vídeo
musical. Sendo nossa convidada, qual a música do RC que gostaria fosse aqui
postada?
CV - A que estou sentindo agora:
"Emoções". Se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi!
O Portal Splish Splash me
proporcionou um momento de emoção muito grande e verdadeira. Estou aos prantos!
No mesmo momento, perto do meu Rei e da minha Lisboa - "das fragatas e
manhãs outonais, dos chafarizes, das noites lindas, dos amantes e do cais"
(Fátima Quadros). "Eu tenho tanto para lhe falar, mas com palavras não sei
dizer, como é grande o meu amor por você!" (Roberto Carlos).
Estamos a chegar à quadra natalícia.
Em termos da sua profissão o que desejaria que o Papai Noel lhe colocasse no
sapatinho, tendo em vista o ano de 2012?
CV - Papai Noel, eu sempre lhe pedi
um carro e o senhor nunca me deu. Sempre lhe pedi para conhecer Lisboa e o
senhor nada... Conhecer Roberto Carlos, o senhor não me deu nem bola... Agora
apelei, vou pedir um monte de coisa pra ver se o senhor se toca e coloque em
meu sapatinho pelo menos um pouco dos presentes que quero para 2012:
Candidatos honestos para a próxima
eleição - Fim da corrupção - Alívio da dor de quem sofre - A cura da Aids e do
Câncer - Igualdade de condições e direitos - A paz no mundo - O amor no coração
de todos. Amém!
ocê participa nas conferências
mensais?
CV - Sempre que estou na cidade no
dia da conferência eu vou. Não sei se você sabe, mas meu sonho de consumo é
conhecer Lisboa e em uma das reuniões, Fátima Quadros passou um vídeo mostrando
a minha Lisboa... ai, ai... a emoção foi grande demais, a impressão que tive é
que eu já estive lá. Era tudo tão familiar que eu me teletransportei, rs. No
final do vídeo ainda tinha o meu Roberto Leal, que eu amo, cantando (outro
Roberto na minha vida, rs).
No dia 30 de agosto, recebi o Diploma
de Membro Honorário da Confraria Cultural Brasil Portugal. A felicidade foi tão
grande que eu disse e repito: Só por aquele momento já valeu a pena viver!
Voltando ao panorama teatral. Atores
que, neste seu percurso, a tenham marcado?
CV - São tantos que seria injusto
citar nomes, poderia me esquecer de alguns e me sentiria péssima por isso. Mas,
tem dois que foram muito especiais para mim: Jocimar Rodrigues, que eu
considero o maior ator de Divinópolis e infelizmente não resistiu às
dificuldades financeiras que a vida artística proporciona e mudou de profissão.
Um dó! E o meu atual braço direito Mateus Gustavo, um menino de apenas 19 anos
que já é professor de teatro e assume todos os meus compromissos quando estou
nos palcos de BH, com tamanha dedicação, respeito e comprometimento.
Impressionei-me muito com Fernanda
Montenegro, que tive a honra de fazer com ela um curso de dramaturgia. A
simplicidade, o desprendimento e a capacidade de transformar um texto em
diversas formas, sem mudar uma vírgula, me alertou muito em relação à captação
da essência, respeito e fidelidade ao autor.
Como sabe, o Portal Splish Splash
está ligado ao Rei Roberto Carlos. Pelo que li, a Cidah é uma incondicional fã
do Roberto Carlos?
CV - Incondicional! Tenho todos os
CDs do meu Rei. Roberto Carlos é pura poesia! Eu digo brincando que se um dia
Roberto Carlos me conhecer vai ficar "doido comigo!" Digo brincando,
mas confesso que adoraria se fosse verdade... Roberto Carlos não tem noção de
quantas mulheres ele faz feliz com suas músicas/poesias. Ele conforta, consola,
faz rir, chorar de emoção, decidir, enfim, Roberto Carlos é Tudo!
Você nem imagina como fiquei feliz em
ver minha foto no portal Splish Splash, juntinho com a foto de Roberto Carlos.
Fiquei numa "mitideza"...
Você que está bem pertinho de Roberto
Carlos, me faz um favor? Fala pra ele que eu o amo? Por favor, por favor! Rs.
Já alguma vez assistiu, ao vivo, a algum
show do Rei?
CV- Já sim. No ano passado, minha
filha Mariah Vianna, me deu de presente de aniversário o ingresso do Show de
"50 anos do Rei", lá no Mineirinho em BH. Era um ingresso de plateia
VIP e eu achei que ia ficar bem pertinho dele pra poder pegar a rosa que ele
manda no final. Produzi-me toda, roupa, sapato, bolsa, tudo azul... Chegando
lá, me deparei com uma área enorme de cadeiras na frente da ala VIP. Ainda bem
que eu tinha levado um binóculo e pude chegar bem pertinho dele, apesar dele "ainda"
(rs) não ter me conhecido. O show foi lindo e eu vivi este momento lindo!
Qual seria a sua reação se, por
exemplo, o Rei Roberto Carlos estivesse a assistir a uma peça de teatro por si
protagonizada?
CV- Meu Deus! Eu ganharia o Óscar!
Iria jogar em minha atuação as duas emoções, a de estar no palco e a da
presença do meu ídolo Roberto Carlos. Seria energia positiva demais dentro de
mim, iria dividi-la com a plateia. E será que ele iria ao camarim me beijar
depois? ai, ai... meu sonho!
Normalmente, nas entrevistas e em
muitas outras matérias, o administrador do Portal Siplsh Splash coloca um vídeo
musical. Sendo nossa convidada, qual a música do RC que gostaria fosse aqui
postada?
CV - A que estou sentindo agora:
"Emoções". Se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi!
O Portal Splish Splash me
proporcionou um momento de emoção muito grande e verdadeira. Estou aos prantos!
No mesmo momento, perto do meu Rei e da minha Lisboa - "das fragatas e
manhãs outonais, dos chafarizes, das noites lindas, dos amantes e do cais"
(Fátima Quadros). "Eu tenho tanto para lhe falar, mas com palavras não sei
dizer, como é grande o meu amor por você!" (Roberto Carlos).
Estamos a chegar à quadra natalícia.
Em termos da sua profissão o que desejaria que o Papai Noel lhe colocasse no
sapatinho, tendo em vista o ano de 2012?
CV - Papai Noel, eu sempre lhe pedi
um carro e o senhor nunca me deu. Sempre lhe pedi para conhecer Lisboa e o
senhor nada... Conhecer Roberto Carlos, o senhor não me deu nem bola... Agora
apelei, vou pedir um monte de coisa pra ver se o senhor se toca e coloque em
meu sapatinho pelo menos um pouco dos presentes que quero para 2012:
Candidatos honestos para a próxima
eleição - Fim da corrupção - Alívio da dor de quem sofre - A cura da Aids e do
Câncer - Igualdade de condições e direitos - A paz no mundo - O amor no coração
de todos. Amém!
Sem comentários:
Enviar um comentário