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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Titanic e o Costa Concórdia





Estava a ver umas fotos do naufrágio do Costa Concórdia e lembrei-me que seria interessante voltar a publicar a matéria que se segue para uma cabal meditação. Será que este caso irá dar para ser explorado em tempo futuro, à semelhança do que aconteceu com o Titanic? Então vejamos: Ninguém tem a menor dúvida de que a tragédia do TITANIC, paradoxal que possa parecer,
beneficiou muita gente. Se ocorresse hoje, em função dos meios técnicos que são conhecidos, ainda muitos mais colheriam dividendos de um desastre que, na altura, abalou o mundo. Foi a 10 de Abril de 1912 que o TITANIC partiu para a sua viagem inaugural. Uma viagem que decorria normalmente até que, na madrugada de 14 e 15 do referido mês (no quarto para o quinto dia de viagem), o TITANIC naufraga, após colidir com um iceberg a cerca de 400 milhas de St. John (Cape Race, New Foundland) e distante, aproximadamente, 900 milhas de New York. A estória do TITANIC é por demais conhecida. Muito se falou e escreveu sobre esse trágico naufrágio. Hoje, os dados sobre o TITANIC estão disponíveis na internet. Toda a sua desenvoltura até chegarmos a esse dia fatídico. Mas o que mais impressionou é que, em 1997, com direção de James Cameron, foi lançado um filme (TITANIC) que acabaria por ganhar 11 Óscares. Um filme com a duração de 194 minutos e que, por certo, será visto por muitas e muitas gerações vindouras. Ora, sobre essa estória, do seu aproveitamento posterior ao longo dos anos, achei interessante a ideia do meu amigo José Fernando, portuguesinho-da-costa que, em New Jersey, abriu um restaurante configurado com um barco e redobrou a sua imaginação ao batizar aquele espaço por TITANIC. Posso dizer que, durante alguns dias, naquele TITANIC, naveguei em águas calmas, “pescando” no prato um bom bacalhau. Um dia, porém, num almoço com amigos de infância, emigrados para os STATES (e cujas fotos guardo aqui solenemente), ultrapassei a minha marca, ingerindo (cerveja) mais do que o normal. Contudo, tenho que confessar que, ao regressar aos meus aposentos, não colidi com nenhum iceberg. E tantos que passaram por mim. Dá para perceber que me refiro a mulheres bem avantajadas de gorduras. As tipicamente americanas com mais de cem quilos de peso.

NOTA FINAL - Isto significa que sou mais responsável do que o capitão do Costa Concórdia, visto que levei o meu próprio barco a bom porto. O meu mapa estava certinho e sempre me desviei dos icebergs que apareciam pela frente. Foi tudo uma questão de sensatez e não me deixar levar naquela onda de que tudo era fácil...

2 – Neste domingo, dia 5, ou seja, hoje, estou no Costa Pacífica para acompanhar a coletiva do Rei Roberto Carlos e o seu show final. De resto, também não dispenso o jantar de gala nem os aperitivos que virão para a mesa enquanto se aguarda a coletiva e jantar de gala, respectivamente. O ano passado foi assim, só o navio é que era outro, o Costa Serena. Só espero que a Costa Cruzeiros já tenha retirado da sua lista de cruzeiros o nome do Costa Concórdia. Esse deu mesmo à costa (naufrágio) por conta de um imbecil de um comandante.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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