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domingo, 5 de março de 2017

Da conceituada atriz Cidah Viana



Acadêmica Honorária: Cidah Viana – Atriz Patrono: Lindolfo Fagundes JOSÉ LINDOLFO FAGUNDES, bacharel em direito, nasceu em Andrelândia, no Sul de Minas Gerais. Escrevia crônicas, contos e peças de teatro ironizando, com bom humor, a moral e os costumes. A novela "Chapéu Roxo" foi indicada para vestibular da FADOM - Faculdade de Direito do Oeste de Minas, indicação que obteve, também, a peça de teatro "A Barragem", em vestibular da FACED - Faculdade de Ciências Econômicas Administrativas e Contábeis de Divinópolis. A
maneira simples de escrever, com concisão e clareza, a imaginação fértil, o conhecimento do meio e das pessoas onde as ações se passam, envolvem o leitor do princípio ao fim de suas narrativas: Mas será o Benedito? É o próprio. Benedito, bendito, abençoado, aquele que chega depois de quinze outros com o mesmo título. E isso acontece desde o ano 558 quando o Bispo Mercúrio foi eleito Papa. Não dava para manter um pontífice com nome de deus pagão. Ficou sendo João II. Foi aí que se iniciou o costume da imposição de um novo nome. Mas Benedito XVI teve, para nós no Brasil, apenas um papado de uns trinta minutos: do momento em que se anunciou:"Habemus Papam: Joseph Ratzinger que usará o nome de BENEDITO XVI", até a declaração que mudou o nome para Bento XVI, somente entre os povos de língua portuguesa. Mas estaria correto dizer Bento em lugar de Benedito? Aí, a coisa pega, pois se para os latinistas ambos vêm de "benedicere" que quer dizer "abençoar, louvar, dizer o bem, bento", no nosso idioma, "bendito" é particípio de "bendizer", enquanto que "bento" é um dos particípios de "benzer". Aí reside a dúvida. Eu nunca conheci nenhum Benedito apelidado de Bento. Do primeiro, Bené ou Dito; do segundo, apenas Bentinho. E nunca soube de algum Bento, cujo nome de batismo fosse Benedito. E São Bento, cuja medalha trago no pescoço, nada tem a ver com São Benedito. Por finalmente, deixando a questão para outrem, fica aqui uma linda frase em latim que soa redundante: "Benedictus benedicat benedictum" (Que Benedito abençoe o que está Bento). E de agora em diante quando se fizer aquela popularesca pergunta "Mas será o Benedito?", a resposta virá, prontamente: "Nananinanão... agora é o Bento". José Lindolfo Fagundes.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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