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segunda-feira, 27 de março de 2017

Da poetisa-escritora Bernardete Cavalcanti








APAIXONADA ETERNAMENTE


Corri célere para te ver,
ao saber que estavas aqui.
Pude esquecer o que sofri,
tamanha era a vontade de te rever!
Há pouco te escrevi,
descrevendo meu sentimento,
esperando te convencer,
e dar - me tua anuência.

A resposta tão ansiosa,
dizendo que te agradou,
Não veio. Dai chorei!
Não pude te alcançar,
Não me esperastes, bem sei,
Fugistes de mim outra vez,
ou deixastes de me amar?
Esse coração que não cala,
sofre, teima em se concentrar,
nesse amor do qual não desisti
Às vezes, quase sem fala,
não penso num talvez.
Desilusão foi tudo que restou.
Para evitar sentir tua ausência,
eu também me ausentei,
Meu cortejo fúnebre passou.
Em espírito o acompanhei.
Depois, segui a luz que me guiou.
É belo o lugar onde agora estou.
Não há tristeza, solidão e nem dor.
Só uma eterna luz a confortar.
Saudades de ti foi o que restou!
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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