A PERDA
Em noite cinzenta e fria,
onde, no céu, não há luar, sou o mar a esbravejar,
sentindo forte a tua ausência!
Aperta - me o peito de tanta dor,
sinto o peso da nostalgia,
ao constatar a perda de teu amor.
Sou como um deserto sem areia,
ardendo no fogo dessa paixão.
Sou como um jardim sem flor,
com pensamentos constantes,
de perder - me neste sofrimento!
Havia entre nós anuência,
pois nossas almas consonantes,
estavam sempre em sintonia,
quer à noite quer de dia.
És meu inesquecível tormento,
e até o doce sorriso teu,
ainda me leva ao paraíso.
Do meu amor, fostes merecedor,
Amanhã não mais serei tua,
mas, vive o sonho enternecedor,
daquela que a ti dedicou seu eu!
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