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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

domingo, 16 de abril de 2017

Da poetisa - escritora Bernardete Cavalcanti



A PERDA



Em noite cinzenta e fria,
onde, no céu, não há luar,
sou o mar a esbravejar,
sentindo forte a tua ausência!
Aperta - me o peito de tanta dor,
sinto o peso da nostalgia,

ao constatar a perda de teu amor.
Sou como um deserto sem areia,
ardendo no fogo dessa paixão.
Sou como um jardim sem flor,
com pensamentos constantes,
de perder - me neste sofrimento!
Havia entre nós anuência,
pois nossas almas consonantes,
estavam sempre em sintonia,
quer à noite quer de dia.
És meu inesquecível tormento,
e até o doce sorriso teu,
ainda me leva ao paraíso.
Do meu amor, fostes merecedor,
Amanhã não mais serei tua,
mas, vive o sonho enternecedor,
daquela que a ti dedicou seu eu!
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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