
Carlos Alberto Alves
Os resultados verificados nos jogos da última jornada dos
grupos A e B ditaram o Portugal – Chile e Alemanha – México. Um Portugal –
Chile que, efetivamente, era previsível, tendo em linha de conta que, quer Portugal
quer a Alemanha, eram apontados como favoritos dos seus grupos. E cremos que,
em função dos dois classificados do grupo B, para Portugal o tanto faz em
termos de grau de dificuldades. Alemanha e Chile duas seleções fortes.
Com Pepe castigado (segundo amarelo frente à Nova
Zelândia), Fernando Santos chamou de novo para a “zaga” José Fonte e, também,
as entradas de Cédric, William, André Gomes e Adrien Silva. De resto, Bernardo
Silva recuperou para este jogo.
O
JOGO
- Em campo duas seleções de elevado nível técnico. Portugal entrou bem no jogo,
marcando em cima, o que era previsível. mas foi o Chile que desfrutou da melhor
chance de golo com Vargas a surgir na cara de Rui Patrício que foi arrojado e
salvou Portugal de levar o golo. Um autêntico viso Para Portugal que, na
resposta, cria lance de “frisson”, Ronaldo toca para André Silva que, também,
permitiu a defesa do goleiro chileno Bravo que saiu ao seu encontro. Um jogo
aberto e que muito prometia pelo tempo fora. Portugal com sinal mais, mas era
fundamental não dar espaços de manobra aos chilenos para iniciarem os
contra-ataques. Mas estava, de facto, um jogo pegado, com o Chile a insistir
com jogadas pelas laterais. A melhor forma de levar o perigo junto da baliza de
Rui Patrício para mais que Portugal estava menos eficaz nas marcações a
meio-campo, até porque o Chile acelerava mais o seu jogo.
O
SEGUNDO – TEMPO – O resultado de 0-0 registado ao intervalo,
trazia para esta etapa complementar mais emoção e, inclusive, quem marcasse um
golo poderia definir o jogo. André Gomes o jogador português que estava
finalizando muito mal. De resto, Portugal reentrou no jogo à semelhança do que
aconteceu no início do primeiro-tempo, enquanto que o Chile mantinha o sistema
de trabalhar a bola. Mas foi mesmo Rui Patrício que fez uma defesa brilhante e,
na sequência, também o goleiro Bravo evitou o golo a uma “pancada” de Cristiano
Ronaldo. Parada e resposta. Mas o Chile registava maior posse de bola. Um jogo
mais veloz e mais aberto. Velocidade de ambos os lados em busca do almejado
golo.
Fernando Santos procedeu à primeira alteração, entrando
Nani para o lugar de André Silva, eram decorridos 31 minutos (76 em tempo
total). Nani para a esquerda e Cristiano Ronaldo mais no centro. De seguida,
sai Bernardo Silva e entra Ricardo Quaresma.
PRORROGAÇÃO - Primeiro
0-0 na Copa das Confederações, o que também originou a prorrogação de 30
minutos, obrigando as duas seleções a um maior desgaste. Quem fisicamente
estaria melhor no jogo nesta prorrogação? E recomeçou com mais uma finalização
sem nexo de André Gomes.
O Chile respondia de imediato e esteve à beira de marcar
por via de uma cabeçada que levou a bola a passar tente ao poste direito da
baliza de Rui Patrício. Dois centrais de Portugal que falharam na marcação.
Fernando Santos fez entrar João Moutinho para o lugar de
Adrien Silva. Como se trata da prorrogação. Portugal ainda tinha mais uma alteração para
proceder. E atingidos os primeiros 15 minutos, nada de golos.
A cinco minutos para o termo da partida, entra Gelson
Martins e sai André Gomes.
E manda a verdade dizer que Portugal foi bafejado pela
sorte com a bola a bater duas vezes consecutivas no ferro da baliza de Rui Patrício.
O Chile tentando arrumar o jogo nos derradeiros momentos da partida para assim
evitar as grandes penalidades. De facto, o Chile foi mais forte nesta segunda –
parte da prorrogação.
Com o 0-0 nos 120 minutos, decisão para as grandes
penalidades.
PORTUGAL
Quaresma falhou
João Moutinho falhou
Nani falhou
Chile
1-0, 2-0, 3-0
Perdendo nas grandes penalidades, Portugal vai disputar
no domingo o terceiro lugar com o vencido do jogo Alemanha – México.
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