Oceanos
Por
que Oceanos?...
Vários amigos e amigas me perguntam e
simplesmente eu os respondo que oceanos eu sigo sem me importar com o balanço
do mar que por muito se ver revolto dita para mim diferentes rumos, onde diz
que muito já naveguei, e preciso de descanso e adentro em rios e mares, próximo
de tantos outros que
por algum tempo fiquei. E assim, vejo-me como grande
desbravador, no entanto hoje eu vou de encontro ás minhas retinas, enquanto
meus pensamentos buscam o que fora para ela. Quando de alguma forma permito
saber quem um dia eu fui. Quem doravante daqui para frente eu serei...
Onde
nesta viagem ainda poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação.
Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante
todos o que encontrar ante meu coração partido. Estagnado em algum lugar,
esperando a vez de aportar, deixando o pesado fardo de lado, e o pensamento por
si invadir terras distantes onde jamais estivera, e dela se apossar, enquanto
desta sou banido.
Por alguém que na vida eu tanto amei, e não
soube deste coração cuidar, jogando o mesmo as traças sem aferir qual tempo ou
lugar. E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde
minha imaginação nada sobre o que passara esqueci, e mais adiante ainda
pretenda ir, se volta e meia estou diante deste que me faz sofrer. E nisto às
vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o
que a minha frente eu encontre.
Eu
fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu
habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si
preenche suas lacunas. Por oceanos muito tempo eu naveguei, levei muita riqueza
de um lugar para outro.
No
entanto, em meus pensamentos, lá você se encontrava sem se importar com a distância.
Você que muito me ensinou a te querer. Aquela que mostrou como traçar meus
caminhos. E assim a gente ensaia sempre
algo que nos é pertinente. Porque a vida sempre nos mostra com detalhes que a
vida é uma peça de teatro que não nos permite ensaios, e quando cai o pano já
não se consegue erguer. É fato consumado.
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