Por Bottary*
Estamos vivenciando, na qualidade de fãs, os momentos eternizantes na vida do
Rei Roberto Carlos. Ele que foi, é e será sempre para todos nós, o exemplo de
humanidade, haja visto os vários exemplos de comportamento humano que ele nos
demonstra, não só quando canta, mas sobretudo nos momentos de encontro com o
seu público, ainda que no camarim.
Tenho comigo guardado no coração, algo que marcou-me por demais e aprendi muito
com ele, gostando dele ainda mais e admirando-o mais ainda.
Passado todos estes anos pós Jovem Guarda, li um livro que relata toda uma
trajetória desde a Bossa Nova até os anos 90. Nele consta uma atitude nobre do
Rei, durante a formação da Jovem Guarda e que passo a contar:
Nos conteúdos do contrato com a emissora que iria transmitir o programa, o
Roberto estava com o cachê maior do que o do Erasmo e Wanderléia, o que não o
agradou na sua forma de pensar, pois para ele deveriam valorizar os três por
igual. Então ele disse à emissora que ou seria tudo igual ou não haveria o
programa.
Demonstrou aí, com a sua atitude, um sentimento de verdadeira amizade, respeito
e valorização do trabalho artístico de cada um. Houve aí, no meu ponto de
vista, uma luta interna entre a impessoalidade e a pessoalidade, sendo que no
caso venceu de imediato a outra. A honestidade não permitiu que se evidenciasse
os interesses próprios, mas sim os interesses coletivos do bem comum, e, disso
o Roberto entende e muito. Até porque, sendo um homem de alma nobre, este gesto
veio por excelência. É uma obra-prima de Deus, a serviço do bem, na natureza
humana.
A Patativa está para a natureza, assim como o Roberto está para o Mundo.
Roberto cantou, canta e encanta, não só para uma geração, mas para toda a
humanidade.
Toda atitude nobre embeleza o caminho daqueles que a praticam, ascendendo-se o
ser humano ainda mais no processo de elevação espiritual. Como súdito que sou
de Roberto Carlos, observo-o em suas pequeninas demonstrações de carinho e amor
para com o próximo e tento, ah! como tento, fazer o mesmo.
Um dia, quero ser “igual a ele”! Nem que para isso eu tenha que levar uma
eternidade para aprender, na busca de minha reforma íntima.
*Bottary é fã de Roberto Carlos e Amigo do Splish Splash.
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