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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

domingo, 17 de setembro de 2017

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira


 Só Jesus na Causa

A verdade é esta e está explicita. Isto faz com que eu reflita.   Talvez nada tenha a ver, mas eu tenho que agradecer a Deus por estar vivo. Estou bem na fita enquanto ela se desenvolve.  Estou levando a vida numa boa. Sem infringir nenhuma lei. Sem cometer delitos.  

       A verdade é uma só, não vá eu temer algum erro que cometi bem antes. Pelo que sei, e se encontra escrito nas grandes escrituras o dia do juízo final para todos nós acontecerá e ninguém deste poderá deixar de responder pelo que fez. Não adianta se esquivar se acaso errei enquanto mensageiro.  
           Não adianta dizer, repara bem com quem estas falando se nisto cometo atos bem piores só por estar me achando o tal, o tampa de Crusch. O bam bam bam do pedaço, o pica de aço.   Pois, vai lá que eu meta no buraco errado e sem saber eu saia contaminado. Só Jesus na causa, e olhe lá se ele vai querer entrar nessa de gaiato. Jesus é muito bom, sensato e verdadeiro, nele eu acredito. No entanto, tem muito impostor com este nome.  
         Não adianta Jesus mostrar ser santo se ele comete o mesmo erro quando nos representa diante de um tribunal. Não adianta se propagar mediante a mídia fazendo e acontecendo se de uma hora para outra a máscara vai ao chão e se espalha passando assim de mão em mão.  
      E aproveitando a deixa mesmo neste que comento sobre verdade. Verdade seja dita, não sou a favor de forma alguma do aborto. Mas como dizia meu amigo, Abafa.
           – Amigo a causa é justa. Ninguém deve sair atirando aleatoriamente por aí. Pois essa mesma bala poderá nos atingir.  E ele, eu acredito que estava certo. Sempre nos passando alguma experiência. Bebia que nem gamba sei lá o quê, enquanto o passo dele era firma na linha reta. Tanto que nem mesmo sei por onde anda abafa.   Talvez, ele tenha ganhado esse apelido na época da ditadura militar, quando o artista não podia expressar sequer uma fala a mais. Estes por sua vez sofriam retaliações.
             Muitos destes foram perseguidos, tiveram que desertar para outros países. Muitos destes até mutilados por causa do que passavam. Eu nesta época era menino, e pouco vi quando por algum motivo um censor quis terminar com nossa brincadeira apenas por cismar que o vestido de uma das atrizes em palco refletia as cores da bandeira brasileira, o verde e amarelo.


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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