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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira


 Porto Solidão    
  
Existem momentos na vida que por um momento a gente passa, e por algum instante a gente para à beira do cais. Num porto deserto se nem muito tem para nos oferecer. Porém, nem sempre a gente sente a mesma vontade de ir a algum lugar. E assim vemos que interpretamos a vida deste como bem ela é, e se oferece em troca do bem que a gente quer.  Porto Solidão que aflição me
deixas triste ao vê-lo assim.   Distante de tantos de pura emoção, onde tudo se agita e nos faz soluçar imaginando o que um dia tu foste. 
             Mas, devido tantas comoções, conflitos e ilusões que nos fizeram defrontar com demais pensamentos. Eu que já compartilhei tanto dos meus sentimentos, noto que me encontrava confinado numa antessala que por varias vezes me vi enganado com as peripécias que a vida oferece sem nada que a gente possa contestar.  Eu também por muito querer já amei demais, mas pouco assimilei que quem manda na gente é o coração que já cansado não consegue nos dar explicações. 

        A vida como realmente ela é, transita por altos e baixos, vai muito além do que se pode ver. E assim, acredita que interpretamos a vida sendo ela a mais garrida dentre eu e você.     
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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