Flores
e Espinhos
Até
que certo dia eu percebi que de onde me encontrava muitos que se encontravam
perto de mim por algum motivo se afastavam. Eu percebi que estes em determinado
momento, de alguma forma algo celebravam. Eu percebi que algumas cenas
ligeiramente pela minha cabeça repassam numa velocidade
jamais por mim imaginada, e eu ali naquele recanto aos poucos, sobretudo, tendo que pensar sem nada de cada cena mudar.
jamais por mim imaginada, e eu ali naquele recanto aos poucos, sobretudo, tendo que pensar sem nada de cada cena mudar.
Quando
muito daqueles momentos eu recordei. Vi naqueles instantes que junto a alguém
um dia certamente vivi, e que hoje se muito quero já não tenho as mesmas
condições de com este algo mais repartir.
E mesmo a contragosto, continuei designado a trilhar caminhos entre
flores e espinhos sem nada poder reclamar, porque tudo já se vê realmente
descrito.
O
tempo foi bastante suficiente para me encontrar ao lado daqueles que me
acompanhavam cumprindo a mesma missão. E assim mesmo, eu vi, e muito ainda
posso compreender que mesmo que eu persista, apenas devo amenizar a dor de uma
saudade simplesmente pela falta que para mim fazem. Foram ocasiões de muitas emoções, emoções
que nem tanto imaginara quando de ti me apartei certo de que um dia eu
simplesmente chegaria ao momento de indagar porque não regressar ao que eu fora
antes. Um rapaz inquieto devido sua imaturidade, destemido e corajoso dentre
tantos, exigindo junto a esta muita perfeição.
E hoje já consciente do muito que eu fiz,
posso aceitar que me denominem senhor do tempo, onde o tempo nem mesmo faz para
comigo nada mais registrar. Quando depois de muito tempo, depois de ouvir o
xingamento do vento, recordo que um dia eu fui um destemido marinheiro, um
corajoso capitão, navegante dos sete mares, um homem que deixara para trás
parte de seu coração.
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