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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

domingo, 22 de outubro de 2017

Do poeta escritor - Alexandre Oliveira

Grito de Alerta 
  A vida, meu amigo, é assim, tenha fé naquele que tudo sabe e preenche todas as lacunas da sua vida, não deixando transparecer o grande tesouro que ele ti dá todos os dias. Mas entenda, que a felicidade para ser bem vista basta que você todo dia regue essa sementinha. É preciso que você se dedique todos os
dias e faça algo que de repente corrija algum erro, e sendo não se deixe cair na ociosidade.  Preguiça já dizia os mais velhos, é moradia do cão, e não tem esse que queira derrubar você depois de tantas investidas.    Tanto que sabemos que caso Jesus não tivesse força ele teria caído em tentação. As tentações feitas pelo diabo, oferecendo coisas que de repente não estão à altura. Porque este bicho é tinhoso e cerca a todo o momento sua vitima. 
         Este quando ataca é bem pior que qualquer Pit Bull, tão selvagem que é colocado em arenas num jogo sádico em que os mesmos são usados de forma que abate touros com a intenção de amaciar a carne destes animais para servir os nobres. O cão ataca o touro evitando coices e chifradas enquanto agarra o nariz da sua presa e segura até o mesmo cair ao chão.    Mas refiro-me a estes que vivem sobre ociosidade. Pois, aquele que por muito tempo fica sem fazer qualquer coisa perde sua vontade, e cai em desânimo, e pasme paulatinamente se vê diante de si o que nem de longe se pretende.  Cada um de nós sabe bem o que é bom e o que poderá ser ruim. Quando por algum descuido caímos na ociosidade. Que Deus, nosso pai, proteja a todos e mostre a estes caminhos que possam contribuir com a sociedade. Porque não adianta somente se malograr e cair no túnel dos esquecidos. 

Onde estes tentam copiar o que é nosso se apropriando indevidamente. Eu sinto pena destes que infelizmente não tem sequer alguma criatividade para produzir, e se diz ser o tal.  É tanto que todo dia eu rezo uma prece, pedindo aos céus que os anjos olhem antes de eu sair de cena.  Pois, mesmo que eu tenha alcançado ir mais longe não tenho pretensões de nadar, nadar e morrer na praia, como se eu fosse algum indigente debilitado, e condenado a morrer no ostracismo.  Tanto que meu grito de alerta se faz necessário a todo o momento. 
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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