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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira


                                               A Bagaceira  

Dedico ao amigo Carlinhos de Isabé (in memoriam)    Às vezes, eu até assisto partidas de futebol. Mas confesso que não gosto quando estas realmente não me chamam a atenção. Mesmo assim, isto traz para mim recordações de uma boa época em que jogava a seleção brasileira. Onde gosto de ver o futebol de Neymar.  Também recordo bem de Pelé, já que fui fã de tantos outros, quando
ainda menino, e gostava de tirar proveito, sobretudo como diria o Gerson, vi tempo atrás Romário e Ronaldo, o galinho de Quintino, (Zico) sem esquecer que também vi o Robinho dá sua demonstração diante de um show de bola, onde este compartilhava com Kaká.  
         Mas que nada. Nada disto ficou profundamente marcado no meu pensamento quanto ficou uma cena da peça A Bagaceira, onde pela primeira vez vi num palco improvisado, a criatividade do seu encenador, quando trouxe certa cachoeira para o palco em que uma atriz de certa forma poética se banhava dentre tantos espectadores.   Maravilhosa cena, e ótimo desempenho, da atriz que trouxera todo glamour. Pois, bem que me perdoem. Se eu falar o que sinto abertamente e isto for considerado alguma fraqueza da minha parte, gosto de ver meus amigos trabalhando, e contracenando comigo noutros espetáculos, pois ninguém trabalha só. Mas se comentando sobre este trabalho de certa forma inusitado para um trabalho tal qual o nosso vejo que foi feito com bastante esmero da parte de todos que ali estavam, porque eu aprecio um bom desempenho daquele que deu seu sangue pelo belo trabalho que a gente quer e ama, faz bem feito para bem servir aquém decerto assiste tão gloriosa peça de teatro.  
        O nosso pessoal nada deixa a dever noutros palcos. Mas estou falando sobre, a atriz Cristina Resende, a Soledade, que fez a personagem de José Américo, e era a mulher mais cobiçada por todos que deste fizera parte no enredo adaptado, e que dera brilho aos demais personagens descritos sobre suas nuances para todos nós vermos. 
      Gente, mais gratificante que uma partida de futebol, onde vejo aqueles que fazem nossa alegria. O teatro, sem duvida é minha praia por isto vivo ensaiando cada cena mediante cada palco que nem tanto se transforma diante do meu imaginário.  


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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