O
Último Través
Pois
é, falam tanto da vida de marinheiro que eu resolvi falar um pouco sobre a
minha, e então, dizer que sinto em ter que de novo partir em direção a outro
porto. Onde aqui, certamente deixarei saudades, e levarei comigo um pouco
daqueles que puderam seus momentos comigo compartilhar. Neste então, levarei recordações de tudo que
eu pude presumir, levarei dentro do peito o
mesmo amor, o mesmo direito de
sempre pensar em ti. E quando estiver para largar todos os cabos que aqui me
prendem, largarei o último través quando decerto eu puder pela última vez ver o
semblante de alguém que tanto contribuiu comigo. Fez de mim, um gentleman, e
com ela pude aprender coisas bem importantes da vida.
E assim que eu puder partir já na ultima
lingada, quando estiver tudo no lugar, o último toque soe como descreve essa
saudade. Já não poderei oscilar nem por um momento mais algum tempo ficar,
porque jamais poderei ir contra a vontade daquele que me permite fazer algo por
mim imaginando expandir. Tanto que quando lá chegar, provavelmente sobre outros
amores falarei outras amizades tão logo conquistarei, e assim viverei dentre
flores e estrelas, sob um céu iluminado a qualquer momento a me esperar.
Então, para finalizar, e a todos
agradecer, eu simplesmente peço que compreendam, e por mais esforço que faça
entendam que sempre deixarei um pouco de mim, e comigo levarei um pouco de si. Onde o bom marinheiro sabe o rumo que
traça, e não deixa vestígios que possa alguém confundir o tanto quanto nesta
vida se dedica a ela. Razão de minhas
idas e vindas.
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