(continuação)
Turlu
Ele quando ataca a fundo
Mata tudo por onde passa
Mas deixou-me neste mundo
Talvez para nova desgraça
Charrua
Também levou minha mulher
Coitada, já pertence às mortas
Olha que Deus quando quer
Escreve por linhas tortas
Turlu
Homem! Deves ser forte
A morte não se adivinha
Vai sofrendo a tua sorte
Que eu vou sofrendo a minha
Charrua
Angelina, acalma, acalma
Ouve as verdades que eu digo
Adoro a tua alma
E a arte que tens contigo
Turlu
Dá-me a tua mão, Charrua
Agora dou-te razão
Adorei a alma tua
Mas o corpo é que não
(continua)
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Turlu e Charrua do livro de Mário Pereira da Costa (2)

Sobre o autor
Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...
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