(continuação)
Turlu
A dor dói, sem doer
No poeta é um castigo
Eu mesmo, sem a ver
Ele foge, vem ter comigo
Charrua
Até Cristo teve dores
Sem que fosse necessário
Ao morrer pelos pecados
Na cruz do monte Calvário
Turlu
Cristo veio ao mundo penar
E deu-nos a sua clemência
Que foi para nos ensinar
a sofrer com paciência
Charrua
Todos têm a sua cruz
De roxa e negra cor
Até a mãe que dá à luz
O fruto do seu amor
Turlu
Uma mãe que dá à luz
É uma mãe sempre bela
Um filho não é uma cruz
É o grande amor dela
(continua)
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