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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Às terças-feiras - A minha visão



Porque ainda há gente que não se inteirou da real essência da Confraria Cultural Brasil – Portugal, vou hoje aqui recapitular um pouco do que, na verdade, envolve a CCBP, através do dinamismo da sua presidente e seus colaboradores:
Já tenho escrito vários textos sobre a Confraria Cultural Brasil – Portugal e cuja iniciativa da presidente Drª. Maria de Fátima Batista Quadros constituiu em Divinópolis – e não só – uma pedrada no charco. De facto, a Confraria Cultural
Brasil – Portugal tem-se imposto culturalmente falando e dela já fazem parte ilustres figuras. O crescendo que se constata em relação à Confraria deve-se, fundamentalmente, ao dinamismo da sua presidente e suas mais diretas colaboradoras. Quando dizemos suas, nos referimos a um grupo de mulheres que, regularmente, acompanham-na nesta bonita encruzilhada que passou, celeremente, a consoladora realidade.

Uma ligação que se deseja mais ampla com a aproximação de pessoas de países de expressão portuguesa:

A Confraria Cultural Brasil-Portugal constituída em 2008, com objetivo de congregar brasileiros e portugueses, bem como pessoas de países de língua portuguesa, ou de outras linhagens/nacionalidades mais simpatizantes de nossas raízes, num esforço comum em prol da nossa cultura vem trabalhando os interesses das duas pátrias irmãs e das demais pátrias ligadas carinhosa e historicamente.

Mantém intercâmbio com irmãos brasileiros e portugueses espalhados mundo afora, associações luso-brasileiras, afro-brasileira, etc.. Com vista ao aprimoramento, fortalecimento e desenvolvimento de atividades, mantém também uma biblioteca, posta à disposição de seus membros e de terceiros, com temas que, de algum modo, representam interesse à luso-brasilidade, aqui, ali e acolá. E, para isto, a Confraria vem se intensificando às suas atividades, cumprindo e se definindo no que se propôs na sua missão, ganhando contorno ao cumprir seu objetivo, ou seja, o respeito e a credibilidade de toda a gente.
Acresce que a Confraria Cultural Brasil – Portugal já homenageou poetas e escritores açorianos, entre os quais Álamo de Oliveira e Joel Neto.

Agora, da Doutora Maria de Fátima Quadros, com o seu segundo livro. O primeiro teve no prefácio Álamo de Oliveira.

O livro Da Cor do Damasco abre perto de 240 páginas de poesias no abarco dos mares dos mares da poetisa. Enrijecida de sol, no cimo das ondas, edulcorada, traventa, apanhadas dentro e fora das estações. Às vezes digeridas com especiarias e trituradas numa aldeia com aroma semelhante ao de amêndoa. Leme e bússola, vela içada saltam versos em dias e noites frias de outono, quase inverno. Apontadas com caneta-tinteiro, uma relíquia do papai, de São João da Madeira, por alguém envolta em um xale de lã de ovelha, marrom, entre goles de umas e outras xícaras de chás de anis, flor de tília. O olhar pela janela, a visão do doce mar, o sol e lua a dourar a ilha, ascende à lareira d’alma acalorando a inspiração da poetisa. No bolinar poético, a maresia da criação, faz da poetisa cúmplice do mar e vice-versa.

“Maria de Fátima Batista Quadros é uma escritora brasileira de alma portuguesa. Sua vocação é de "cantora dos sentimentos patrióticos e comportamentais". Ela sabe como ninguém se transformar em ponte de luz entre dois  povos separados pela imensidão do oceano. Sua linguagem poética, enaltece, transfigura e cria um modo diferente de amar. O que é simples, diante dela reluz... Sua poesia é alimento brasileiro com sabor genuinamente português. Imagens envoltas em saudades eternas. Ternura que embeleza  e liberta. Ponto final: Maria de Fátima Batista Quadros, indubitavelmente, faz escola, inaugurando um novo reino.” Poeta João Carlos Ramos – Presidente da Academia Divinopolitana de Letras

“Suas poesias são palavras em movimento. Versos impregnados de emoções. É preciso ter sensibilidade e inteligência para entender, experimentar este esplêndido quebra-cabeça poético. Gosto muito de suas poesias com jogo de palavras, curtas e com efeito visual. A poetisa Fátima Quadros revela admirável, renovador e raro talento criador”. 
Por fim acrescentar que Fátima Quadros está no meu Blogue com os seus excelentes poemas.



Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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