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domingo, 28 de janeiro de 2018

E tudo são recordações - Do Azores Doigital



Romário

Quinta, 25 de Junho de 2015 

Futebolisticamente falando, foi um dos maiores craques que passou por vários palcos do universo, sobretudo quando esteve ao serviço do PSV (Holanda), Barcelona, Valência, Adelaide (Austrália), Miami (USA) e, naturalmente, na seleção brasileira onde apontou 71 golos.  Mas foi no Vasco da Gama que Romário logrou o seu maior objetivo, ao apontar o milésimo golo, à semelhança do que já tinha feito Edson Arantes do Nascimento (Pelé). Daí ter sido colocada uma estátua do craque Romário em São Januário, estádio do Clube de Regatas Vasco da Gama.

Falar em Romário é falar de polémica. O “baixinho” nunca fugiu da raia e protagonizou episódios e embates que ficarão na memória. Brigas, discussões, choro, ranger de dentes e até cadeia.
Para muitos de forma surpreendente, Romário enfileirou-se na política, militando no PSB. E tenho que confessar que também fui um daqueles que não acreditava em nada desta mudança de Romário do futebol para a política. Puro engano. O “baixinho”, com quem estivemos uma vez na Ilha do Governador na inauguração de um polidesportivo, surpreendeu tudo e todos, desenvolvendo um trabalho a todos os títulos meritório, maior incidência sobre a classe deficiente, mormente o Autismo. De referir que Romário esteve ligado ao Movimento Orgulho Autista Brasil, tendo sido agraciado com o “Prémio Orgulho Autista 2015”. Romário que tem uma filha que sofre do mesmo problema.
Nas últimas eleições, Romário Faria concorreu pelo PSB a Senador tendo sido eleito. Na verdade, o trabalho desenvolvido como deputado mereceu dos brasileiros a maior estima e confiança. Hoje, Romário continua a manter a mesma postura, impondo-se no Plenário em Brasília com intervenções de “homem sem medo” e altamente corajoso quando enfrenta muitos “lobbies políticos”. Rejubilou com as prisões que recentemente ocorreram em relação à corrupção na FIFA e, também, quando se verificou o pedido de renúncia de Blatter à presidência da FIFA.

Todos aqueles que desconfiavam de Romário como político, isto é, que se travava de mais um oportunista apenas com a “capa política”, enganaram-se redondamente. Ele é sumamente respeitado e não nos causará surpresa de espécie alguma se, brevemente, surgir como candidato à presidência do governo brasileiro.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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