Vou
a caminho de catorze anos de permanência no Brasil e, em termos de violência,
fazendo um paralelismo desde 20 de agosto de 2004 até ao presente momento, as
coisas nesse sentido pioraram muito. E de que maneira! Não há que esconder o
sol com a peneira, pelo menos para os que aqui estão e que, diariamente,
acompanham os noticiários das várias televisões. Sabemos que muita coisa não
passa para o exterior.
Hoje,
é assustador o panorama de violência no Brasil, nomeadamente no Rio de Janeiro
e São Paulo (quarta cidade mundial em termos de população). Recordo este episódio,
por exemplo, passado em 2013 quando regressava a casa de táxi após ter
acompanhado (jornalisticamente falando) o show do maestro Eduardo Lages no Teatro Municipal de Niterói, o taxista
confirmou-me o mesmo em relação ao momento assustador em que vivem. E agora
piorou de forma ainda mais assustadora. É que, muitas das vezes, os taxistas
são os alvos preferidos dos ladrões. E quantos já foram barbaramente
assassinados? Curiosamente, o dito taxista, quando lhe informei a minha
naturalidade, falou-me de um meu conterrâneo que também tinha um táxi no Rio de
Janeiro. Depois de mencionar o nome, fartei-me de rir perante a surpresa de
quem me conduzia a casa. Claro que, de imediato, lhe expliquei que conhecia
muito bem o João Manuel. Agora. para aqueles que me seguem através dos meus artigos,
esclareço que o João Manuel trabalhou muito tempo numa das lojas da família
Gouveia (ele e o irmão que mora na Silveira) e que, também, foi futebolista,
tendo representado o Lusitânia e o Angrense, se a memória não me atraiçoa. Como
sempre digo, mesmo através de uma conversa de ocasião, o mundo é pequeno.
Mas
Brasil é Brasil. Lindas paisagens, cidades cosmopolitas, praias de sonho, zonas
de clima tropical que proporcionam um lazer saudável, enfim, o lado mais
atraente deste país. Já me esquecia dos muitos ladrões que existem no governo,
nomeadamente no Senado em Brasília. Até dizem, por ironia (será mesmo?), que o
“baixinho” Romário (e quem não se lembra dele) é das poucas exceções à regra.
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