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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Às terças-feiras - A minha visão



Vou a caminho de catorze anos de permanência no Brasil e, em termos de violência, fazendo um paralelismo desde 20 de agosto de 2004 até ao presente momento, as coisas nesse sentido pioraram muito. E de que maneira! Não há que esconder o sol com a peneira, pelo menos para os que aqui estão e que, diariamente, acompanham os noticiários das várias televisões. Sabemos que muita coisa não passa para o exterior.


Hoje, é assustador o panorama de violência no Brasil, nomeadamente no Rio de Janeiro e São Paulo (quarta cidade mundial em termos de população). Recordo este episódio, por exemplo, passado em 2013 quando regressava a casa de táxi após ter acompanhado (jornalisticamente falando) o show do maestro Eduardo Lages  no Teatro Municipal de Niterói, o taxista confirmou-me o mesmo em relação ao momento assustador em que vivem. E agora piorou de forma ainda mais assustadora. É que, muitas das vezes, os taxistas são os alvos preferidos dos ladrões. E quantos já foram barbaramente assassinados? Curiosamente, o dito taxista, quando lhe informei a minha naturalidade, falou-me de um meu conterrâneo que também tinha um táxi no Rio de Janeiro. Depois de mencionar o nome, fartei-me de rir perante a surpresa de quem me conduzia a casa. Claro que, de imediato, lhe expliquei que conhecia muito bem o João Manuel. Agora. para aqueles que me seguem através dos meus artigos, esclareço que o João Manuel trabalhou muito tempo numa das lojas da família Gouveia (ele e o irmão que mora na Silveira) e que, também, foi futebolista, tendo representado o Lusitânia e o Angrense, se a memória não me atraiçoa. Como sempre digo, mesmo através de uma conversa de ocasião, o mundo é pequeno.

Mas Brasil é Brasil. Lindas paisagens, cidades cosmopolitas, praias de sonho, zonas de clima tropical que proporcionam um lazer saudável, enfim, o lado mais atraente deste país. Já me esquecia dos muitos ladrões que existem no governo, nomeadamente no Senado em Brasília. Até dizem, por ironia (será mesmo?), que o “baixinho” Romário (e quem não se lembra dele) é das poucas exceções à regra.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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