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quinta-feira, 1 de março de 2018

Da conceituada atriz Cidah Viana - Peça de teatro Um Negócio na Europa



Um Negócio na Europa (Continuação)
PASSAGEM DE TEMPO - (arrumação de cenário, troca de figurinos, chegada da Radmila Zandra (Cidah Viana), ensaios, correrias...)
* Radmila Zandra - Senhoras e Senhores, muito boa noite! É com imenso prazer que volto à Divinópolis, terra de meu ídolo Lindolfo Fagundes. Foi emocionante saber que o prêmio que idealizei veio parar
nas mãos dos artistas divinopolitanos. Agradecemos a presença de todos que carinhosamente aceitaram nosso convite para assistir ao ensaio geral e gostaríamos muito de contar com todos na platéia da turnê européia. E principalmente queria convidá-los estar presente na entrega do prêmio em minha querida Lisboa/Portugal.
Vamos falar um pouquinho da mola propulsora:
José Lindolfo Fagundes nasceu em Andrelândia, Sul de Minas, em 09 de novembro de 1936, filho de Alice Silva Fagundes e Olympio Fagundes do Nascimento.
Publicou vários livros, revistas e crônicas e foi membro e presidente da Academia Divinopolitana de Letras. Fundador e segundo presidente do Lions Clube de Divinópolis, em cuja gestão deu início às obras do Instituto Helena Antipoff para crianças excepcionais. Católico praticante e vicentino foi casado por 53 anos com Maria Aparecida Soares Oliveira Fagundes, com quem teve quatro filhos e oito netos.
Sempre exerceu atividades paralelas e de intelecto: militante da imprensa, publicitário, escritor e autor teatral, tendo edificado e mantido em Divinópolis por 18 anos um teatro de nível nacional, o Theatron.
Pela dedicação cultural que deu teto aos artistas por tanto tempo, veio a inspiração de criar o "Prêmio Lindolfo Fagundes - UM NEGÓCIO NA EUROPA"
COREOGRAFIA PORTUGUESA - Bate o pé.
* Klaus Werneck - POEMA DE DESPEDIDA
De Edson Gonçalves Ferreira
Para José Lindolfo Fagundes (sempre presente)
Amigo querido, cheguei de "Um negócio na Europa"
Lá visitei "A capela" e rezei por ti
Fugia d' "A folhinha do chefe"
E pensava em ti, ó meu pai adotivo
Desfrutando-me das delícias do teu "Dicionário de rir"
E, ao mesmo tempo, curti "O Sequestro" do meu eu-lírico
De modo algum, pensei em "Heranças"
O bem maior foi tua lição de vida, querido amigo
Contigo, deliciei-me com "As quatro estações" nesta vida
E, assim, ao voltar, fiquei preocupado contigo
E, agora, uso um "Chapéu roxo"
E choro a tua partida,
Até breve, Dulfinho. Até!
(Poema feito com os títulos dos livros publicados pelo acadêmico José Lindolfo Fagundes - Dulfinho) Divinópolis, 30 de agosto de 2011.

*Anita Amália - PROCURA (Marlene Gandra)

milhas viajo


em navio balançando ao mar

não sabendo o idioma telúrico estrangeiro

vago por infinitas frestas

janelas fechadas e vazias

seu corpo não está mais lá

sua alegria evaporada

debruça na ilha Terceira

nem do cão ouço latidos

correntes fazem dos meus pés estáticos

feridas que abrem e sangram

só tristeza enxergo no mar português


MÚSICA - Lisboa antiga - Amália Rodrigues


Lisboa, velha cidade, 
Cheia de encanto e beleza! 
Sempre a sorrir tão formosa, 
E no vestir sempre airosa. 
O branco véu da saudade 
Cobre o teu rosto linda princesa!


Olhai, senhores, esta Lisboa d'outras eras, 

Dos cinco réis, das esperas e das toiradas reais! 
Das festas, das seculares procissões, 
Dos populares pregões matinais que já não voltam mais!


(Continua)

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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