Ao acaso
1.
Professor no Brasil - e não só - é uma profissão que não tem sido reconhecida
pela respectiva tutela governamental. Os professores têm, frequentemente, e com
alguma veemência, reivindicado melhores condições salariais, compatíveis com o
seu desempenho. E, hoje, no Brasil, ser professor
já começa a ser uma profissão
de risco em função da violência que tem grassado nas próprias aulas. E quantos
professores já foram agredidos por alunos? Muitos. Medite-se! Que haja
capacidade governamental para mudar este triste quadro.
2. Em abril
de 1976, a saudosa escritora e poetisa, Natália Correia, deslocou-se a São
Miguel, sua terra natal. E, por coincidência, viajou conjuntamente com as
caravanas do Benfica e do Sporting que vieram participar na inauguração do
então denominado Estádio Municipal (hoje é Estádio de São Miguel). No
desembarque, desde a aeronave até ao terminal, veio acompanhada pelo fotógrafo
António Capela (RIP) que trazia vestido um enorme capote. Como já conhecia o
Capela, desde 1972 quando veio à Terceira acompanhando o Sporting que
participou nas "Bodas de Ouro" do Lusitânia, disse-lhe: "Deves
estar equivocado, isto aqui não é a Sibéria". A Natália riu que se fartou,
mais o Aurélio Márcio (RIP), meu colega de A Bola que o aguardava para
combinarmos serviço. Natália Correia, António Capela e Aurélio Márcio, três
vultos já falecidos, mas sempre presentes na nossa memória.
3. O teatro
é uma das grandes culturas que conhecemos, seja qual for a circunstância:
drama, comédia e por aí fora. Recordo-me de noites inolvidáveis passadas em
Lisboa no Parque Mayer, assistindo a excepcionais revistas e que abarcavam
atores de enorme prestígio. Aliás, tal como acontece no Brasil, Portugal poderá
ufanar-se de, geração-em-geração, reunir grupos de talentosos atores.Em
Divinópolis, cidade de Minas Gerais, há que realçar a dinâmica imposta pela
atriz (de nome feito na sua profissão) Cidah Viana. Tem sido sumamente importante
a mensagem que ela passa à juventude que se interessa pela atividade teatral. É
assim que se captam novos valores. Parabéns!
4. Saudade
velha máxima do cancioneiro português. Quando em determinadas circunstâncias a
saudade bate forte, óbvio que aflora toda a sensibilidade com uma ou mais
lágrimas passando pelo rosto. E desde que me enfileirei no facebook muitas
lágrimas caírem (e ainda caem) quando deparei com figuras de amigos meus, os
que estão em Portugal Continental, nas ilhas dos Açores, emigrados para os
Estados Unidos, Canadá e outros países. E as lágrimas caem de saudade quando
dou por conta que algum amigo postou na minha caixa de mensagens que faleceu
fulano, que faleceu sicrano. E mais: que o amigo tal sofre de doença
incurável.Mas a saudade bate sempre no meu dia-a-dia. É só entrar no facebook e
constatar quem são os meus amigos e conhecidos que estão online. Também as
fotos postadas originam, por vezes, um recuar ao passado. O mais recente
aconteceu quando por aqui encontrei João Consiglieri Rocha, um terceirense que
há longos anos vive no Algarve. Um amigo de contar. E tenho fortes motivos para
dizê-lo. E de outros que também que por aqui circulam nesta enorme
"avenida facebokana", como, por exemplo, aqueles que me apoiaram nas
minhas deslocações à Diáspora. É isso mesmo: saudade velha máxima do
cancioneiro português. E jamais deixo de ser português.Saudade velha máxima do
cancioneiro português. Quando em determinadas circunstâncias a saudade bate
forte, óbvio que aflora toda a sensibilidade com uma ou mais lágrimas passando
pelo rosto. E desde que me enfileirei no facebook muitas lágrimas caírem (e
ainda caem) quando deparei com figuras de amigos meus, os que estão em Portugal
Continental, nas ilhas dos Açores, emigrados para os Estados Unidos, Canadá e
outros países. E as lágrimas caem de saudade quando dou por conta que algum
amigo postou na minha caixa de mensagens que faleceu fulano, que faleceu
sicrano. E mais: que o amigo tal sofre de doença incurável.Mas a saudade bate
sempre no meu dia-a-dia. É só entrar no facebook e constatar quem são os meus
amigos e conhecidos que estão online. Também as fotos postadas originam, por
vezes, um recuar ao passado. O mais recente aconteceu quando por aqui encontrei
João Consiglieri Rocha, um terceirense que há longos anos vive no Algarve. Um
amigo de contar. E tenho fortes motivos para dizê-lo. E de outros que também
que por aqui circulam nesta enorme "avenida facebokana", como, por
exemplo, aqueles que me apoiaram nas minhas deslocações à Diáspora. É isso
mesmo: saudade velha máxima do cancioneiro português. E jamais deixo de ser
português.
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