E tudo são recordações - Azores Digital

Haverá sinceridade nisso?

Tenho seguido ultimamente com muita atenção depoimentos de políticos ligados ao Governo Açoriano e não só. Claro que, de políticos, conheço alguns que me merecem todo o carinho e consideração pelo trabalho produzido dentro das próprias funções. Outros, porém, passo ao lado dos seus “penachos”. Infelizmente, ainda existem muitos por aí, que nada têm feito pela comunidade e só usam o seu compadrio para os amigos e pedidos destes. Há tanto caso que nem vale a pena enumerar.

Li no Diário Insular que o Secretário Regional do Turismo e Transportes tem pelo desporto um aliado do turismo, não só em termos de promoção, mas também em termos de captação de fluxos (sic). E tem mais esta (haverá sinceridade nisso?): convicção do Executivo que o desporto pode dar uma ajuda preciosa para ultrapassar algumas fragilidades a nível do turismo (sic).  Será que só agora acordaram? Penso que sim.  Será que, nesse sentido, vamos ter uniformidade de critérios? Então vejamos:

Nada tenho contra Pauleta, melhor marcador da seleção nacional de futebol, reconhecido pelo Governo Açoriano com bastante frequência pelos seus feitos fora de portas e, claro, ao serviço da nossa seleção. A segunda edição do Torneio Internacional Pauleta Azores Soccer CUYP U13 será apoiada pelo Governo Regional, à semelhança do que aconteceu na primeira edição. E creio que esse mesmo apoio continuará no futuro.  Base do apoio: evento que potencia em muito a promoção do Destino, como também tem uma participação importante na captação de fluxos. Dixit Vítor Fraga.

Agora ficamos na expectativa para sabermos se outras organizações do género, fora de São Miguel, terão o mesmo tratamento do Governo Regional. Eu, pessoalmente, e até que me surgem dados em concreto, tenho as minhas dúvidas. O Governo Regional não foge ao estigma dos compadrios e amizades. Esta uma verdade muito comezinha de se atentar.

Há tempos enviei um email ao Governo Açoriano solicitando uma informação sobre a lista dos NOTÁVEIS DOS AÇORES e até hoje nem uma resposta recebi. Email enviado no dia 12 de Setembro do ano em curso. E pensava eu que estas intolerâncias só aconteciam no Brasil.