
AÇORES , TERRA DE CARLOS
E DOLORESE, como sempre. João
não media esforços e sempre nos contou histórias,
e desta vez não foi diferente.
e desta vez não foi diferente.
Sentou num banco a frente
e mais um enredo desenvolveu.
e mais um enredo desenvolveu.
Contava ele todo prosa a
história
do Senhor Bartolomeu.
do Senhor Bartolomeu.
Disse João que este era um
amigo português,
filho de Dom Joaquim, que foi casado
com a Dona Carlota
de Gusmão.
filho de Dom Joaquim, que foi casado
com a Dona Carlota
de Gusmão.
E tinha duas meninas
que pareciam bonecas.
que pareciam bonecas.
Dona Carlota,
muito enjoada. Cruz credo!...
Parecia uma velha idiota que nem mesmo sabia
como agradar seu marido Dom Joaquim.
muito enjoada. Cruz credo!...
Parecia uma velha idiota que nem mesmo sabia
como agradar seu marido Dom Joaquim.
E nem mesmo nosso amigo
Fernando
que de Pessoa nada tinha e fez aquela confusão
ao chegar nos Açores.
que de Pessoa nada tinha e fez aquela confusão
ao chegar nos Açores.
Terra de Carlos e
Dolores.
Sua estória sempre nos contava histórias
do saudoso Portugal.
Sua estória sempre nos contava histórias
do saudoso Portugal.
E sendo assim dentre umas
e outras,
eu invento e comento sobre um pouco de si.
Ora visto que todo poeta é um fingidor
da dor que realmente sente.
eu invento e comento sobre um pouco de si.
Ora visto que todo poeta é um fingidor
da dor que realmente sente.
Sem comentários:
Enviar um comentário