Às vezes penso que não vale a pena continuar, mas, de repente, essa fumaça sai da cabeça. Há mesmo que continuar enquanto a cabecinha funcionar em pleno. Para não existirem confusões de cabecinhas, direi o cérebro em pleno. Por enquanto incólume, sem necessitar de uma substância chamada fosfoglutina. Creio que, há largo tempo, que não existe no mercado. E mesmo que existisse, contudo as pessoas estão agora mais preocupadas em um comprimidinho de cor azul, inclusive jovens que estão optando por isso. Tanto quanto sei, há muito boa gente que faz tráfego dessa coisa com idas regulares ao Paraguai onde o comprimidinho (azul é a cor preferida do Roberto Carlos, mas ele não usa esse comprimido. Por enquanto, por enquanto...) é comprado ao chamado “preço da chuva”. Há dias ouvi alguém dizer que uma caixinha contém sessenta azuis. E será que, em função da cor, o Pinto da Costa recorre a este processo para “levantar-a-alma-de-baixo”? Como ele adora mulher nova, isso até pode acontecer. Uma coisa é certa: o comprimidinho azul até já entrou na lista dos genéricos, é sinal que a procura é muito grande.
Eu tenho um amigalhaço que sempre me diz que anda com “ele levantado” quase 24 horas por dia. Sinceramente, tanto que ele fala que fico intrigado. Há relativamente pouco tempo, estávamos na padaria tomando o nosso cafezinho da ordem e, a dado momento, ele se despediu e foi diretamente à farmácia que ficava em frente. Curiosamente, na cavaqueira foi ele que aflorou o seguinte: esta noite o “gajo baixou de potência”, daí se perceber que, a ficar altamente preocupado, o nosso amigo tenha ido logo de manhã para a farmácia, certamente para se abastecer de “blue”. Antigamente, cantava-se muito o “amor é azul”. Será que a ideia de fabricar o “comprimido azul” adveio da letra dessa canção? Como já vi um porco andar de bicicleta, já acredito em tudo.
A minha mente, sobre este tema, virou-se agora para o passado, lembrei-me de um sargento que se considerava um “conquistador nato” e andava sempre na mira das mulheres que ele sabia que lhe dariam “trela”. É possível que esse sargento não tenha apanhado o lançamento do “blue”. Não morreu com esse desejo, porque nessa altura não passaria pela cabeça de ninguém que o “blue” surgisse no mercado para aliviar os que já atravessam a fase do declínio (entenda-se de potência). E pensava eu: e se ele efetivamente tivesse vivido para usar o “blue”? Era capaz de colocar um cartaz no quartel com o seguinte anúncio: facilito as saídas do quartel aos recrutas que me trouxerem “comprimidos blue”, prescindindo, também, das rotineiras continências.
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