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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Da poetisa-escritora Bernardete Cavalcanti


O AMOR e O VENTO

Às vezes, o vento sopra tão perto,
vindo sempre de uma só direção.
Não se sabe se é errado ou certo,
o sofrer demasiado do coração!
Às vezes, o vento se espalha tanto,
Dá mil voltas e retorna ao mesmo lugar,
parecendo que está sempre a girar.
Esse é como se fosse um pensamento,
que se perdeu confuso no caminho, 
até um lugar seguro encontrar.
O amor profundo, pacífico e belo,
apresenta esta peculiaridade,
Sendo verdadeiro e também singelo,
tem mil facetas e, portanto é um encanto!
Quando acaba, sempre gera tormento
mas, deixa lá no fundo um carinho
inolvidável pelo bem que faz.
O vento é renovado pelas correntes
E o Amor? Esse não se pode jamais,
saber quando e como é encontrado.
Quando chega, em qualquer idade,
traz junto sempre bonança e felicidade.
É o bem maior e será sempre lembrado!
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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