O monge!
Mariana ia à fonte
Mas avistou um monge
Que acenava ao longe
No cimo do monte
Quando se aproximou
Logo lhe perguntou
Se era seu conhecido
E ele se apresentou
Sou fruto da vida
Filho da natureza
Alimento minha alma
Na fonte da pureza
A menina é linda!
Mas contem pecados
Só bebem nesta bica
Os seres purificados
Eu posso confessa-la
Com a sua permissão
Dispa-se de preconceito
E entregue-se em oração
Do pecado foi redimida
Com um beijo suspeito
Com água lavou seu rosto
E acariciou o seu peito
A penitência foi cumprida
De joelhos suplicando
Que não voltava a pecar
Sem saber até quando
O monge era o diabo
Disfarçado de tentação
Cheio de boas intenções
Gozava da situação
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