No espaço de poucas horas, e em relação a um dos últimos artigos que escrevi, volto a insistir, de forma clara e inequívoca, que o mundo é pequeno. Quando menos se espera, surge-nos algo porque passamos em tempos mais longínquos, por exemplo. E este tem mesmo a ver com o Brasil. Vejamos: no início de 1967, esteve em Luanda uma armada brasileira, composta por um porta-aviões, corveta e destróier. Num total de seis navios que, durante três dias, estiveram ancorados no porto da capital angolana. Porque, realmente, Angola sempre se identificou com o Brasil (ainda se mantém essa relação), várias manifestações em Luanda de carinho para com os componentes da armada brasileira. Inclusive, um jogo de futebol entre a seleção dos brasileiros e das forças armadas portuguesas (Angola ainda era nossa), jogo que foi por mim dirigido e que se saldou por um empate a zero bolas. À noite, uma recepção a bordo da maior corveta. A dada altura, e após o jantar, um dos militares brasileiros (jogador) questionou-me pelo fato de eu não ter marcado uma grande penalidade a favor deles. Respondi, com uma pontinha de ironia: saiba o meu amigo que eu sou militar e, por conseguinte, para que tudo acabasse em bem, fiz vista grossa. Ele riu que se fartou.
terça-feira, 5 de março de 2019
Frases dos meus escritos
Sobre o autor
Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...
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