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quinta-feira, 28 de março de 2019

Recordando as minhas conversas com o camarada "Zé da Pipa"


Quando dou por mim, deparo com o nosso “Zé da Pipa” mirando os carros que passavam no Leblon, um dos lugares chiques do sul do Rio de Janeiro. Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, são zonas onde moram as pessoas com grandes possibilidades financeiras. Digamos, os ricos do Rio de Janeiro, já que, por esse Brasil afora, existem muitos ricos, a maioria portugueses que emigraram para este país, parte deles fugindo do regime salazarista, não esquecendo aqueles que rumaram para escapar à ida para a guerra colonial, o mesmo que dizendo para o ultramar português, hoje ex-colónias face às respectivas independências.
Ora, encontro o “Zé da Pipa” muito atento aos veículos que passavam, até julguei que ele estava interessado em comprar algum que trouxesse a indicação de “vende-se”. Após passar um carro de cor verde (à-Sporting), toquei no ombro do “Zé da Pipa” e ele ao virar-se quase que não acreditava no que estava a ver. É verdade, meu caro “Zé”, sou eu em pessoa, desta feita mudou-se o feitiço-contra-o-feiticeiro, isto é, eu seguindo os teus passos.

- “Zé da Pipa” – Mas como sabias que eu estava por aqui?

Ora, ouvi dizer que tinhas arrumado nesta zona uma namorada cheia de dinheiro, viúva e que andava à procura de alguém para lhe fazer umas festinhas, tal tem sido a sua enorme carência. É verdade isso?

- “Zé da Pipa” – Que grande invenção. Não quero mais namoradas, já tenho, com três, sarna para me coçar. Vim aqui ver se encontrava um carro de marca para ficar com uma ideia aproximada do quanto valia o outro.

Meu amigo “Zé da Pipa”, agora é que estou mesmo confuso, portanto, seria melhor esclareceres essa questão do “quanto valia o outro” ou quanto vale, tanto faz.

E agora ele tem uma empresa de imobiliária. Sabias?

- “Zé da Pipa” – Que pergunta descabida. Então eu não leio tudo o que se escreve sobre o RC. Fico feliz pelo Rei por mais esta iniciativa.


Feliz da vida, numa manhã deste sábado bastante soalheiro, convidativa para um bom mergulho na Urca (mergulho e mirar as coisas lindas que por lá andam), “Zé da Pipa” apresenta-se para a habitual cavaqueira, não de fofoca, mas quase a roçar o “mexerico agudo”.

Então, meu caro “Zé da Pipa”, o Rei anda numa roda-viva neste final do ano, com espetáculos, convites para as televisões, enfim, bem ao prestígio do Roberto Carlos.

“Zé da Pipa” – É verdade. E penso que ele aceitou para cantar no programa do Faustão, ao cabo tudo envolvendo a Globo, isto porque o Rei também é um dos carismáticos da empresa.

E o Faustão vai ficar todo babado com esta participação, não achas?

“Zé da Pipa” – Ele e o Rei. O Rei pelo fato de, atrás de si, em pleno palco, ter toda aquela mulherada, seminua. O Rei que adora mulher estilista. Ele lá sabe o porquê.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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