JORNALISMO EM DESTAQUE

485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

terça-feira, 7 de maio de 2019

Da escritora - Graziela Veiga - EDUCAÇÃO FAMILIAR, MORAL, CÍVICA OU RELIGIOSA; FORMAÇÃO ACADÉMICA OU OUTRAS...


EDUCAÇÃO FAMILIAR, MORAL, CÍVICA OU RELIGIOSA; FORMAÇÃO ACADÉMICA OU OUTRAS...
(fundamentais para o enriquecimento pessoal)

Dentro do leque de pessoas que conheço e com as quais convivo mais de perto, reconheço-lhes o carácter através destas três vertentes: Educação Família/Escola; Formação; Religião. 

É quase impossível dialogarmos com alguém que não vive estes valores, parâmetros, ou pelo menos, algum deles. 

No entanto, apesar de vivermos consentâneo com os valores em que nós acreditamos e agimos, por vezes, e porque somos humanos, desviamo-nos do caminho a percorrer, por diversos factores, mas sobretudo, porque somos frágeis e erramos. 

A virtude está em reconhecermos os nossos erros, tomarmos uma atitude que é, levantarmo-nos, sacudir o pó e seguirmos viagem, mais fortes, mais solidificados pela aprendizagem. 

Eu pessoalmente, sou uma pessoa de fé e, como tal, tenho a certeza que há um Ser Superior que me rege, guarda e ilumina. A Esse Ser eu chamo Deus. 

E nessa dualidade de valores que me rejo, consigo alcançar metas a que me proponho. Não sou perfeita, longe de mim tal pretensão, seria narcisista da minha parte, mas tento cada dia ser melhor. 

Em parte, devo a minha educação familiar à minha mãe. Pelo exemplo, pela bondade, mansidão e compreensão com que encarava a vida. Sempre com discernimento, de forma discreta, sem camuflagens. Quando não tinha a certeza de algo, preferia calar-se em detrimento de proferir alguma palavra que porventura pudesse magoar. Não gostava de criticar alguém de forma leviana, imprudente, pois dizia ela, que não sabia o que se passava na cabeça daquela pessoa, para ter este ou aquele comportamento. 

Atrevo-me a dizer que foi a mulher mais corajosa que conheci até hoje. Não sendo perfeita, para mim foi a perfeição em Mulher, Esposa, Mãe e Amiga. 

Não atingi o patamar que ela conseguiu, e não pretendo alcançá-lo, seria uma soberba da minha parte, pois não me comparo a ela. A minha mãe era única, um ser maravilhoso, com quem dava gosto viver. Um alento, segurança, aprendizagem contínua, companheirismo e mormente, uma mulher que amou até à exaustão. 

Por tudo isso, concluo que só triunfamos na vida, quando nos regemos por valores, aqueles que nos definem como pessoas com carácter, pessoas de bem. 
O determinismo influencia o Homem. Mas para meios iguais, por vezes, há aqueles que se distinguem, mesmo que nasçam num mundo rude, hóstil, na maioria dos casos, responsável pelo desequilíbrio físico e emocional. Compreende-se um sistema no qual tudo vem a ser por causas anteriores, tornando os efeitos que se seguem destas causas necessários e inevitáveis. No entanto, poderá haver intercorrência, mediante a formação de cada um, através da Educação, fundamental para qualquer alteração básica, mesmo que tenhamos "herdado" muito pouco geneticamente. Basta ao Homem querer que as coisas mudem, e com certeza, fará a diferença. Sejamos pessoas de ideais, de projectos, só assim conseguiremos superar os nossos problemas e tomarmos as atitudes devidas.

11-03-2019
Graziela Veiga

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

Sem comentários:

Enviar um comentário