A velha máquina de escrever foi, indubitavelmente, uma ferramenta de grande utilidade. Em várias dedilhei, mas tinha, sobretudo quando viajava, a minha HERMES, que fazia pouco barulho e dava, inclusivamente, nas longas viagens, para escrever no avião sem incomodar outros passageiros, nomeadamente os que estavam ao meu lado.
Quando surgiram os computadores, nem queria saber destes, arreigado que estava à máquina de escrever. Paulatinamente, fui-me consciencializando de que, efetivamente, tinha que entrar na era da informática. Inicialmente, foi difícil, mas, depois, adaptei-me rapidamente e hoje, por ironia do destino, não quero ouvir falar da máquina de escrever.

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