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domingo, 16 de junho de 2019

Do astrólogo Luís Moniz - “A evolução do Espirito “


“A evolução do Espirito “

Palavras e letras resultam de um código que aponta para a situação exclusiva da espiritualidade. Astrologia representa os sinais matemáticos com símbolos que são números. A Astrologia pode transmitir o conhecimento através de conteúdos completamente diferentes que apontam para a obtenção de resultados rigorosas e científicos sobre o padrão das criaturas sincronizadas com a Natureza Cósmica. O problema é a ausência da nossa consciência desta relação entre o microcosmos e o Macrocosmos.

Apenas a compreensão concedia pela Criadora Natureza pode dar-nos o poder de utilizarmos as “Leis da Natureza” e apenas na medida em que nós entendemos o poder da Natureza Criadora. A nossa habilidade de usarmos o plano Superior depende do nosso patamar de consciência.

O princípio da criação de leis e códigos da sociedade humana, tanto cíveis quanto criminais é uma distorção do princípio da observância das “Leis da Natureza”. É por isso que apenas na última criação a humanidade será capaz de retornar à observância genuína das “Leis da Natureza”, que são perfeitamente compatíveis com A nossa essência e efetuam uma correção genuína. A forma genuína é apenas a revelação da Criadora.

A Criadora manifesta ao Ser Humano o poder e a grandeza da Criadora, natural e espontaneamente. A substância da qual somos feitos é o desejo egoísta por prazer, e podemos apenas realizar aquilo que percebemos como benéfico para nós. 
É por isso que a revelação da Criadora cria em nós uma outra decisão: de seguir a Sua vontade; porque nos traria apenas o bem. Mas se nós passamos pelas fases do reconhecimento de nossa natureza maldosa, e vemos que sem aquela coação vivemos em constante dor.

E tudo o que vem do superior, por mais difícil que seja, traz no final apenas o bem e é preferível a todas as nossas tentativas de liberdade fictícias que possamos desfrutar.

Depois, exigimos da Criadora Natureza para que surja a garantia de que apenas tomaremos o melhor caminho, em vez de cometeremos esses amargos enganos, que nos faz sofrer.
Verifica-se que o desejo em nosso entendimento, foi dado a nós apenas para distinguirmos o Superior do inferior. Logo que tenhamos descoberto toda a beleza fictícia e amarga dessa liberdade, compreendemos que de facto não somos livres de jeito nenhum, porque seguimos os nossos próprios desejos egoístas. O mal está em nós, e não sabemos nos libertar.

Se nos tornássemos escravos do altruísmo, para que ele nos controlasse da maneira que o egoísmo nos controla, significando que inconscientemente nós trocaríamos uma escravidão por outra e a Criadora substituiria uma natureza por outra, nós ainda obteríamos da Criadora algo de uma qualidade diferente. 
A Natureza cria em nós um mecanismo de três linhas no qual usamos nosso egoísmo de outro jeito, para a doação, após realizarmos a primeira restrição, uma vez que haja uma completa separação da aspiração por prazer.

Não podemos alterar os nossos próprios desejos por prazer, de receber, de satisfazer as suas necessidades materiais, morais e espirituais. Optamos por um uso diferente de nosso desejo de receber prazer. Se não fosse assim, não tínhamos a ilusão da liberdade. 

Não cedemos a nossa liberdade de escolha e a liberdade de decisão por uma vida Espiritual, mas escolhemos a liberdade voluntária e independentemente que nos faz sofrer.

Cada geração passa para a próxima, a experiência coletiva que a humanidade acumulou, além das realizações científicas e culturais. Esta recordação humana passa de geração a geração, da mesma maneira que a energia de uma semente apodrecida passa para o imaturo botão. Existe apenas transferência de memória e energia espiritual.

Toda a substância está destinada a apodrecer, assim como o corpo apodrece e toda a informação passa para o Espirito que ascende. Então, após a entrada do Espirito em novos corpos, ele implementa essa memória acumulada.

Em todas as gerações e em todos os povos existe um desejo enorme de passar o conhecimento acumulado para as próximas gerações. As melhores realizações desse desejo não estão no estudo, nem na educação de valores culturais, mas o verdadeiro crescimento é realizado no plano da consciência espiritual que nos liga ao Superior.

A transferência é executada por meio do Espirito, e portanto, a melhor coisa que podemos fazer para passar boas lembranças para a próxima geração é corrigirmos a nós mesmos e melhorarmos as nossas qualidades espirituais.

Tudo é preciso, mas nem tudo é importante.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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