À minha conterrânea “Rosa das rimas”
Gente da minha terra:
Encontro de Terceirenses que gostam de poesia, mas sobretudo da sua ilha.
(Blog: Azoriana em http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt/814473.html)
Numa rima de palavras
Em jeito de agradecer
Envoltas na madrugada
Letras de “bem-querer”
Obrigada pelo que escreveu
Em letras soltas
Leves, limpas
Volitando como aves
Assim é ”Rosa das rimas”
Entende bem de saudades!
Lembranças
Pequena, pela mão de minha mãe, descia a rua do galo... íamos ás compras... irrequieta (tinha bichos carpinteiros), mas atenta, observadora; não sei quantos anos teria, mas recordo que uma das passagens, certas, era na loja de panos, perfumes avulso e outros artigos de requinte do Sr. Vidal!
Ainda hoje sorrio ao lembrar-me que alguém, ao ser atendido, num dia em que também eu lá estava, pede a coisa mais extraordinária que na altura eu poderia ouvir...
Ó senhô Vidral, ê cria um lencinhe, verdoso, amareloso... cumas risquinhas de riba a baixo e umas musquinhas a crê poisar! (Coitado do senhor Vidal, viu-se grego para encontrar tal lenço).
Escangalhei-me a rir..., não fosse eu a “piquena do Chico d’Alfredo”, o que não evitou umas negras no braço, das beliscadelas da mãe.

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