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domingo, 28 de julho de 2019

Do astrólogo Luís Moniz - “A economia desvirtuada“


“A economia desvirtuada“

A economia está completamente à deriva e condiciona negativamente a Humanidade. Economia significa (eco-nomia) sistema familiar. E, na realidade, a economia passou a estar contra as famílias e a favor das instituições bancárias e politicas. 

Toda a gente pode constatar que a economia está cada vez mais controlada por interesses de algumas elites e contra o Povo. 
Por outro lado, mais que nunca, a economia funciona a partir de valores materialistas que pretendem a rentabilidade e o lucro.

O Ser Humano está ao serviço da economia, quando a economia é que deveria estar colocada ao serviço do Ser Humano.

Atualmente as nações são contribuintes de uma economia mundial que se pode qualificar como totalitária e que não serve as mais elementares necessidades das pessoas. Isto significa que as riquezas produzidas pelos homens só beneficiam uma minoria de oportunistas. De facto, constatamos um maior desequilíbrio entre os países mais desprovidos e os mais favorecidos. Existe uma grande desproporção entre as pessoas mais pobres e as figuras mais ricas.

A economia se tornou especulativa e alimenta mercados e interesses que são mais virtuais que reais. Evidentemente, a economia só cumprirá o seu papel quando for colocada a serviço de todos os Seres Humanos. Isto supõe que o dinheiro tem de ser simplesmente considerado um meio de troca e uma energia destinada a proporcionar a cada pessoa aquilo de que ela precisa para viver no plano material.

O Ser Humano não está destinado a ser pobre e menos ainda miserável, mas, ao contrário, a dispor de tudo oque possa contribuir para o seu bem-estar, a fim de que possa elevar a sua alma, com toda a quietude, a planos superiores de consciência.

O rigor e a economia deveriam ser utilizados de tal maneira que não houvesse mais pobres e que todas as pessoas vivessem em boas condições materiais, pois isso é a base da dignidade humana. A pobreza não é uma fatalidade; não é o efeito de um Decreto Divino.

De maneira geral, a economia resulta do egoísmo de alguns homens. Esperamos então que chegue o dia em que a economia esteja fundamentada na partilha e na consideração do bem comum. Os recursos da Terra não são inesgotáveis e não podem ser partilhados ao infinito, de modo que, certamente há-de ser necessário regular os nascimentos, principalmente nos países superpovoados.

Quanto à ciência, consideramos que ela chegou a uma fase particularmente crítica. É verdade que não se pode negar que a ciência evoluiu muito e permitiu à Humanidade realizar progressos consideráveis. Sem a ciência a Humanidade ainda estaria na idade da pedra. Mas, enquanto os gregos haviam elaborado uma conceção QUALITATIVA da pesquisa científica, o século XVII provocou um verdadeiro sismo, instaurando a supremacia do QUANTITATIVO, o que prejudica negativamente a evolução da economia.

O mecanicismo, o racionalismo, o positivismo, etc., fizeram da consciência e da matéria dois campos bem distintos e reduziram todo o fenômeno a uma entidade desprovida de subjetividade. Se é um facto que as pesquisas realizadas ao longo das últimas décadas resultaram em descobertas importantes, o ganho financeiro parece ter primado sobre o resto. E chegamos hoje ao cume da doutrina do materialismo científico.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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