CONVICÇÃO E NÚMERO
Escrevi-o, antes, no Facebook e declarei-o à Antena 1 Açores e RTP-Açores no decorrer da concentração de apoio às associações e grupos do Triângulo que ontem se reuniram com o Presidente do Governo para falar do problema dos transportes: o que importa é a convicção das pessoas, o número é relativo.
Hoje mantenho o que disse, acrescentado isto: ficou claro que os faialenses são convictos e numerosos na defesa da sua terra!
A dado momento encontravam-se em frente à Casa do Relógio, na Colónia Alemã, 105 pessoas, das quais 4 eram bebés e cerca de meia dúzia adolescentes.
Foram quase duas horas de espera. A maioria dos presentes não tinha jantado e o vento norte, para quem foi em mangas de camisa, estava difícil de suportar.
A salva de palmas foi eloquente: estrepitosa e prolongada!
Como responsável pela iniciativa desta concentração fui dizendo às pessoas que não lhes agradecia a adesão porque, afinal, todos ali éramos iguais, todos estávamos na mesma condição, mas invadiu-me um sentimento de alegria, que perdura, por ter feito parte de um evento que talvez possa ter contribuído para (re)impulsionar o Triângulo dos Açores e fazer ver que o futuro nos importa
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