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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira - João de Barro


João de Barro 

Ultimamente eu ando do jeito que ela quer, e tem me levado na palavra. E ,  de mansinho, só no sapatinho. Não me dar sequer o direito de nada reclamar.  
Quer saber porque?...

Cortaram minhas asas, e vetaram o meu brevê.  Enquanto eu queria muito poder voar.   Pegar um voo, de Lisboa a Paris. Junto ao vento, e dar cambalhotas só por me sentir alegre, para que possa planar no tempo, dá voga aos meus pensamentos, e afagar meus sonhos.  Que este leve horas para chegar ao ponto final de seu itinerário.  

Eu que o diga que o tempo mudou.   Já nem sei como posso explicar. Quando encontramos outro pássaro que taciturno, assim tal qual o João de Barro que ao se ver triste nem sabe como seu voo levantar. A gente tenta compreender. A gente tenta animar outros que passam pelo mesmo problema que nos aflige. Enquanto, temos outros sonhos.  Pensando de outra forma que nem sequer estes olham se estamos querendo fazer algo mais a contento com aquele que gosta de participar do mesmo sonho. 

E mesmo em sonho dizer a estes tudo que realmente sente sem constrangimento. Talvez eu ainda pense que chegue no último degrau e de lá de cima eu apenas me jogue em prol de conquistar mais um sonho.  Pois, como vejo ainda possa muito idealizar já que eu me vejo trovador. Idealizador de vários sonhos poder conquistar talvez por ser escritor, E degustar de todos os meus sonhos. 

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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