Empurrando o Jegue
É empurrando o Jegue que eu brinco todo carnaval bem antes que algo mais eu esqueça...
Tanto riso, tanta alegria...Mais de um palhaço no meio do salão...
E eu na realidade nem sequer procurei saber como é, e por anda Madalena a mulher mais cobiçada ...
A gente gosta. Mas na hora, H. e naquele bafafá eu saí pela tangente , e numa noite quente de verão eu, vi e logo testemunhei se assim registrei... tudo após o desfile das Escolas de Samba Campeã. Isto já na quarta-feira de cinzas ao dar nota 10 a Porta Bandeira e para o' Mestre sala. 10 ! Nota 10! ...
Naquela euforia, eu me vesti de Rei Momo e recordei pela primeira vez a letra do samba que ali ela fez para mim. Eu queria era o todo apogeu do mais novo daquele guardião que estudou no colégio do Padre, e durante sua juventude descobre sua grande paixão. E foi assim que eu o vi desfilar avante com suas fantasias nos bailes promovidos por ele no Teatro Municipal. O desfile de Clovis Bornay.
Já não vemos mais estes desfiles de fantasias, as bandas não tocam suas marchinhas, até parece que acabou, foi vetado e se transformou num Carnaval pobre, sem música e sem alegorias. Eu só vi que por último ele saiu daqui sorrindo prometendo um dia voltar. Espero que se voltar cumpra com o prometido, ser diretor do bloco dos sujos e mal-amados. Quem já viu alguém tirar em vésperas de carnaval o jabá do povo. Este cortou pela metade o bom da educação e da filosofia. Filó reclamou a bem de sua poesia, mas nada adiantou.
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