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terça-feira, 2 de julho de 2019

Fui me habituando ao dia-a-dia da cidade de Carmo


Fui me habituando ao dia-a-dia da cidade de Carmo onde, verdade se diga, foi fácil (e rápido) fazer amizades, para mais se tratando do único português ali presente na Cidade Bela - Era assim que Carmo era conhecida.

Digo sempre que o mundo é pequeno. E tenho tido vários motivos para afirmá-lo. Em Carmo, por exemplo, reencontrei o Paulo César, o menino bonito da cidade pelo fato de ser futebolista de eleição e ter ido para Portugal jogar futebol. E foi mesmo em Coimbra, no tempo que por lá passei em 2001 e 2002 que conheci o Paulo, visto que assisti a um jogo particular, numa noite bastante fria no Calhabé, entre a Académica e o Benfica (1-4), a Académica treinada pelo João Alves e o Benfica pela dupla Toni – Jesualdo Ferreira. O Paulo César foi titular na Académica nesse jogo. 

Escusado será dizer que eu e o Paulo César fizemos uma festa e fomos recordando os belos tempos passados na Cidade do Mondego. Direi mesmo que o Paulo César foi um ótimo apoiador da minha pessoa. E todas as manhãs o inevitável encontro no chamado “café do amarelo”, muito concorrido por ficar situado bem em frente à Praça de Carmo.

Fui aproveitando a minha permanência em Carmo para conhecer outras cidades limítrofes, tais como, Prata, Cantagalo, Cordeiro, Bom Jardim, Nova Friburgo, entre outras. Mas sempre gostava de ir a Além-Paraíba que já fazia parte do estado de Minas Gerais. Um excelente comércio e gente que também se revelava ordeira e amiga.

Ainda apanhei em Carmo, nos meses de setembro e outubro, os preparativos para as eleições à Prefeitura, cujo sufrágio ocorreu a 14 de outubro. Duas listas concorrentes, uma delas encabeçada pelo Dr. Carlos Emanuel que, infelizmente, não ganhou, mas sobre isso eu já lhe tinha dito previamente que a sua campanha não estava a ser a melhor, ao invés do seu adversário que teve a suficiente esperteza para colocar a sua sede no coração da cidade, ou seja, naquela zona da pracinha de Carmo onde toda a gente passava durante o dia e, à noite, conforme já referimos no primeiro trabalho, se juntava ali nos bares, sempre lotados, sobretudo aos finais-de semana.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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