As coisas que as coisas têm...
As coisas que as coisas têm...
E não contêm...
No que não contamos...
Ou contamos...
Porque não nos contemos... !
Ou contemos...
E ficam segredos contidos...
Que de tanto se conterem...
Tornam-se segredos,
Contados p'los dedos,
Em medos sofridos...
Então o que nos contêm...
Ás vezes porém...
É palavra alada,
Que voa e se espalha,
E soletrando vai...
Cortando o medo contido...
Sofrido...
E torna-se segredo divido...
E diz-se:
"Obrigada, amigo..."
Ou é só sorriso...
Por um medo dorido,
E passo a ter palavras claras...
E fecho as portas,
"Ás armadilhas na vida contidas"!

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