Agora dá para tudo em relação à epidemia que, de uma forma surpreendente, nos bateu à porta. Falamos do coronavírus. Até o presidente da república brasileira, o senhor Bolsonaro, brincou com esta situação. Primeiramente, afirmando que o muito que se dizia era obra dos jornalistas. Segundo, e quando se pedia cautelas nas aglomerações de pessoas, saiu do “seu palácio” e foi ao encontro de uma manifestação de seguidores. Com eles, trocou abraços e tirou fotos, como nada estivesse a acontecer. Este o exemplo (mau exemplo, sublinho) do presidente Jair Bolsonaro. Aliás, tem nos brindado, ao longo do tempo em que tomou posse, com atitudes nada dignificantes.
Nesta terça-feira,dia 17, no artigo da autoria do António Bulcão, li o seguinte: “Uma aluna assegura-me que o coronavírus estava previsto na Bíblia.
Não aprofundo o tema. Não conheço a Bíblia ao pormenor e a aluna pode ter razão.
Uma vez estiveram em minha casa umas senhoras que tinham testemunhado qualquer coisa, já que se identificaram como testemunhas. Também elas viam coisas na Bíblia. Tudo o que queriam provar estava na Bíblia”.
Estou como o António: “Não conheço a Bíblia”. De resto, não deixa de ser esquisito trazer-se este assunto como previsto na Bíblia. Mas estamos como muitos outros, certamente: “Acredite quem quiser”.
Na minha infância, e um tanto temerariamente, ouvia falar de lepra, febre tifóide e por aí fora. Tenho 76 anos de idade.
Hoje, o coronavírus entrou de rompante pelo nosso universo. São assustadores os números que a mídia tem apresentado, ou seja, de infectados com o vírus, número elevadíssimo de mortes e, também, por outro lado, as consequências nefastas que o coronavírus trouxe à economia mundial. Mas, para alguns governantes de certos e determinados países trata-se de uma “nuvem passageira”. Tanta irresponsabilidade perante um caso muito sério.

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