Muitos de nós, quando passamos por um momento difícil, nos fazemos de vítimas.
Basta encontrarmos com um conhecido para desabafarmos nossas amarguras nos colocando na condição de “coitadinho” ou “vítima” de uma situação.
Temos também o hábito de responsabilizar os outros pela nossa dor: um amigo(a), um espírito, os pais, os cônjuges, a inveja, o olho gordo, a herança genética, etc.
Quando na verdade somos vítimas de nós mesmos.
Só colhemos o que plantamos.
Se não plantamos nesta vida, plantamos em vidas passadas.
Ninguém sofre à toa.
São consequências de nossa inconsequência.
Alguém acredita que Deus nos dá um fardo que não nos pertence?
Claro que não, não é?
Porque Ele é justo e perfeito.
Ele sabe que somos imperfeitos, falíveis, sabe que usaremos de maneira errado nosso livre arbítrio.
Por isso, nos dá sempre outras chances de recomeçar.
Basta reconhecermos o erro e nos esforçar para não errar no mesmo ponto.
Então, chega de autopiedade que é um alimento venenoso, uma espécie de erva daninha que intoxica o espírito, dificulta as relações e promove medo, desconfiança, solidão e melancolia.
É filha do egoísmo e da lamentação, afilhada do orgulho e irmã da necessidade de aprovação e de atenção especial.
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